Agora na base de Rui Costa, PHS abre portas de saída para quem não migrar: ”Quem não seguir, abraço”

PHS deixa ACM Neto e migra para Rui Costa. Foto: A Tarde

Agora na base do governador Rui Costa (PT), o presidente do PHS e deputado estadual recém-eleito, Júnior Muniz, ainda não sabe se conseguirá levar com ele os quatro vereadores da sigla que atualmente estão no grupo do prefeito ACM Neto (DEM) na Câmara de Vereadores de Salvador. Até o momento, apenas Muniz e o deputado federal eleito Abílio Santana confirmaram suas migrações para o ninho do petista. Também eleito pela sigla como deputado federal, o vereador Igor Kannário ainda não sabe se vai pular do barco “netista” com os correligionários – Muniz pretende conversar sobre a possibilidade com o cantor. Entre eles, apenas Santana não tem ou teve vinculações com ACM Neto. Em entrevista ao site Bahia Notícias, Muniz mandou recado para quem não quiser seguir a cartilha da legenda, agora governista. ”Não tem outro caminho. Vou conversar com todos os vereadores. Quem quiser me seguir, siga. Quem não quiser, abraço. O partido acompanha agora o governador Rui Costa e vamos pra luta, vamos para cima”, declarou.  O presidente estadual do PHS também negou que tenha solicitado a Rui espaço no secretariado do próximo governo. ”Só pedi o governo que me tratasse como aliado, que me trate bem. Não quero espaço. Me tratando bem, estou do lado dele”, afirmou. O ingresso do PHS na base de Rui foi selado em reunião ocorrida nesta quinta (11), no Palácio de Ondina. Além de Muniz e Abílio, o governador conseguiu arregimentar também um antigo oposicionista, o deputado estadual Carlos Geilson (PSDB). Segundo a coluna de Levi Vasconcelos, do jornal A Tarde, o atualmente tucano se viu desamparado pelo grupo após perder a reeleição e resolveu mudar de ninho. Com Muniz, Rui amplia ainda mais sua bancada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Agora, o número chega a 43 dos 63 da Casa. Uma expressiva maioria.

Carlos Geilson e Pastor Abílio deixam oposição e migram para a base de Rui, diz colunista

Carlos Geilson foi deputado pelo PSDB. Foto: Divulgação

Com o objetivo de arregimentar apoio para Fernando Haddad (PT) e já pensando nas eleições de 2020 e 2022, o governador Rui Costa (PT) trouxe para a sua base dois oposicionistas: o radialista de Feira de Santana Carlos Geilson (PSDB), que foi deputado estadual por dois mandatos, e o deputado federal eleito Pastor Abílio Santana (PHS). De acordo com a coluna de Levi Vasconcelos, do jornal A Tarde, Geilson era cortejado desde o governo de Jaques Wagner (PT). O encontro que selou a união ocorreu no Palácio de Ondina, nesta quinta-feira (11).

Haddad fará acenos ao eleitorado evangélico e seus líderes no programa de TV

Haddad fará sinalização a evangélicos. Foto: Ricardo Stuckert

O candidato do PT à Presidência nas eleições 2018, Fernando Haddad fará acenos ao eleitorado evangélico e seus líderes no programa de TV no segundo turno. Segundo o governador reeleito da Bahia Rui Costa (PT), que está auxiliando na campanha do ex-prefeito de São Paulo ao Planalto, Haddad aproveitará o programa, logo no início das exibições na televisão, para desmentir boatos como a de que ele implantará o chamado “kit gay” (cartilha sobre orientação de gênero) para crianças nas escolas. Ainda segundo Costa, o candidato petista usará o espaço na TV aberta para reafirmar valores sobre a família, frisando que é casado com a mesma mulher há 30 anos, discurso que já tem sido feito por Haddad em atos públicos e nas redes sociais. Costa passou os últimos dias ligando para lideranças religiosas nacionais, principalmente das igrejas Batista e Assembleia de Deus. Ele também recebeu no Palácio de Ondina, residência oficial dos governadores baianos, lideranças evangélicas locais, como o Pastor Sargento Isidório (Avante). O ex-senador do PT da Bahia, Walter Pinheiro, que deixou a legenda mas é secretário de Educação do governo da Bahia na gestão de Rui, também auxiliou na missão, aproveitando sua ligação com os batistas. O governador petista aposta na pulverização das lideranças dessas igrejas como forma de convencê-las a apoiar Haddad no segundo turno da eleição presidencial. Ele disse que, diferente da Igreja Universal do Reino de Deus, que tem o poder centralizado no bispo Edir Macedo, as outras igrejas têm o comando difuso. Nas ligações que fez, Costa mirou seus esforços em desmentir fakes news e acalmar os ânimos dos religiosos, tranquilizando aqueles que temem um governo petista. Rui Costa também pediu que emissários articulassem um encontro dele com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), para uma investida pelo apoio do deputado carioca. Pessoas próximas de Maia estão responsáveis por marcar o bate-papo entre os dois. Costa também afirmou que cogitou ligar para seu principal adversário local, o prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto, mas o líder do Democratas declarou voto em Jair Bolsonaro antes que o contato fosse feito. Maia e Neto são muito próximos, mas o DEM liberou suas lideranças para se posicionarem de acordo com as conjunturas locais.

Bolsonaro pede que aliados evitem falar com imprensa e divulga com título ”Imprensa Lixo”

Bolsonaro divulga texto criticando à imprensa. Foto: Estadão

A imprensa esteve no foco do candidato à Presidência pelo PSL nas eleições 2018, Jair Bolsonaro. Ainda pela manhã desta quinta-feira, 11, no Twitter, o presidenciável divulgou um texto sob o título “Imprensa Lixo!”, no qual comentou o assassinato do mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa após uma discussão sobre política, na Bahia. À tarde, num hotel do Rio, pediu aos aliados para que não falem com a imprensa que, em sua opinião, “é toda de esquerda” e “quer arranjar um meio” de desgastá-lo. Durante entrevista coletiva, a primeira desde o resultado primeiro turno das eleições 2018, Bolsonaro ainda garantiu que vai defender a liberdade de imprensa e que seu plano não inclui o controle social da mídia. “Pessoal da imprensa, porque não dizer amigos, queremos que vocês sejam realmente independentes e tenham responsabilidade em tudo aquilo que escrevem”. Apesar da afirmação, alguns repórteres foram vaiados e hostilizados por partidários de Bolsonaro. No texto postado no Twitter, Bolsonaro sugeriu que os jornais tentam prejudicá-lo ao afirmar que o assassino do mestre de capoeira é um eleitor seu. Bolsonaro escreveu que “o assassino não é um eleitor” e que “o crime não teve nada a ver com política”. Costa foi assassinado na madrugada da segunda-feira, num bar de Salvador (BA), após se posicionar contra o candidato do PSL. O assassino, Paulo Sérgio Ferreira de Santana, deixou o bar e voltou com uma faca para matar o mestre de capoeira com 12 golpes. Na coletiva de imprensa, o presidenciável retomou o tema e afirmou que o seu partido não pode “admitir crime nenhum”.“Se foi uma pessoa que votou em mim, dispensamos esse tipo de voto. Quem quer que seja, cometeu um crime, tem de pagar.” Por cerca de 15 minutos, Bolsonaro falou abertamente à imprensa sobre temas do seu interesse. Em seguida, permitiu que jornalistas fizessem algumas perguntas. A primeira inscrita, uma repórter da Folha de S. Paulo, foi vaiada por apoiadores de Bolsonaro, que cercaram os jornalistas durante a coletiva. Foi preciso que o presidente do PSL, Gustavo Bebbiano, pedisse respeito à democracia para que permitissem que a repórter fizesse sua pergunta. Pouco antes, no mesmo hotel, onde se encontrou com partidários e aliados, Bolsonaro já havia recomendado que não falassem com a imprensa. Ele se dirigiu em especial aos parlamentares eleitos, que, em sua opinião, devem ter “muito cuidado para lidar com a mídia.” “Eles não querem fazer uma matéria isenta, dizendo algo que você sonha. Ele (o repórter) quer arranjar uma maneira de pegar uma frase sua, uma escorregada, para me atacar”, afirmou. O discurso foi transmitido no Facebook. Ele ainda falou que a divulgação de notícias falsas nas redes sociais é uma característica própria do PT e acusou os adversários petistas pelo atentado sofrido em setembro. Bolsonaro foi atacado pelo pedreiro Adelio Bispo de Oliveira.

Derrotado nas urnas, deputado Benito Gama gastou R$ 81,44 por cada voto conquistado na Bahia

Benito não consegue se reeleger deputado. Foto: Divulgação

O deputado federal Benito Gama (PTB) foi o parlamentar derrotado que mais gastou para tentar a reeleição. Conforme levantamento feito pelo site Bahia Notícias – dividindo o custo da campanha com os votos conquistados –, com uma campanha de R$ 2.440.400,00, Gama teve que desembolsar R$ 81,44 por cada voto conquistado no Estado. Ele teve 29.964 votos. Bem logo atrás, Lúcio Vieira Lima (MDB), que recebeu 55.743 votos, teve um custo de R$ 31,39 por eleitor. A presidente do PRB na Bahia, Tia Eron, usou R$ 23,19 para cada sufrágio; o ex-ministro Antonio Imbassahy (PSDB) gastou R$ 23,14 por voto; seguido por José Carlos Araújo (PR), R$ 23,08; Aleluia (DEM), R$ 17,04; Paulo Magalhães (PSD), R$ 13,80; e Erivelton Santana (Patriota), R$ 5,34. Os suplentes Marcos Medrado (PP) e Pastor Luciano Braga (PRTB), que assumiram em algum momento o mandato dos seus titulares, tiveram gastos de R$ 26,26 e R$ 0,85, respectivamente. Além deles, o BN informou ainda que levantou dados dos deputados reeleitos que mais gastaram por eleitor. João Bacelar (PR) investiu R$ 19,34 para cada eleitor que o escolheu nas urnas. Nenhum outro deputado eleito chegou sequer a R$ 10 por voto.

Filha mais velha de Michel Temer declara apoio a Haddad, advogada declara apoio a Haddad

Luciana Temer foi secretária de Haddad em SP. Foto: Reprodução

Filha mais velha do presidente Michel Temer (MDB), a advogada e professora Luciana Temer declarou apoio a Fernando Haddad (PT) no segundo turno presidencial. Ela foi secretária municipal de Assistência Social na gestão do petista em São Paulo. ”Esse homem nunca me pediu que atendesse a nenhuma pressão política, fosse do partido que fosse. E não eram poucas. Ao contrário. Sempre me disse para fazer o que achasse certo”, escreveu a advogada, no Instagram, ao postar foto com o ex-prefeito. Luciana concluiu a legenda com a hashtag #NAOsouPTmassouHADDAD (”não sou PT, mas sou Haddad”). Ela leciona na Faculdade de Direito da PUC-SP e na Uninove, além de ser diretora-presidente do Instituto Liberta, ONG de combate à exploração sexual infantil. Durante a campanha do primeiro turno, Luciana já havia demonstrado apoio à campanha “Ele Não”, contra Jair Bolsonaro (PSL).

Ciro Gomes viaja para o exterior e frustra planos do candidato Fernando Haddad para

Haddad esperava contar com Ciro na campanha. Foto: Divulgação

Derrotado nas urnas, Ciro Gomes (PDT) embarca para o exterior nesta quinta-feira,  para viajar com a família, e deve ficar fora do País por até duas semanas . Os planos frustram as investidas do PT, que faz acenos ao candidato derrotado no intuito de trazê-lo para dentro da campanha petista no segundo turno das eleições 2018. Ao contrário do que esperava a campanha de Fernando Haddad (PT), Ciro não vai chefiar a equipe do programa econômico do petista. A ideia é que o pedetista não suba no palanque com Haddad, muito menos faça fotos para indicar o ”apoio crítico”, aprovado em reunião da Executiva nacional do PDT nesta quarta-feira, 10. O PT pretendia insistir com Ciro para que ele integrasse a coordenação da campanha de Haddad. Nos bastidores, o convite era tratado como um primeiro passo para Ciro assumir um ministério em eventual governo Haddad. Na campanha petista, o nome dele é citado para comandar o Planejamento ou a Fazenda. Para se distanciar do PT, o presidente do PDT, Carlos Lupi, se antecipou e disse na quarta-feira que o partido vai lançar Ciro Gomes como candidato para 2022, já após o fim do segundo turno. ”Não faremos nenhuma reivindicação (junto ao PT). Será um voto claro sem participação na campanha e com a certeza de que não participaremos de nenhum governo, mesmo se Haddad ganhar a eleição. Vamos começar a construir agora 2022, já estamos decididos a lançar a candidatura de Ciro Gomes”, afirmou. Outra forma de mandar sinais negativas ao PT foi anunciar que o PDT, independentemente de quem vença o segundo turno, estará na oposição em 2019. O motivo da resistência do PDT em se aproximar da campanha de Haddad foram os ”ataques” que os petistas fizeram à candidatura de Ciro Gomes, durante o processo eleitoral. Orquestrada com aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT fez uma manobra ainda no primeiro turno que atrapalhou as negociações de apoio do PSB à candidatura de Ciro. O caso foi encarado como uma rasteira do PT no partido. Na ocasião, os petistas retiraram candidaturas em outros estados para não atrapalhar nomes do PSB que disputavam os mesmos cargos. Em troca, os socialistas se comprometeram a ficarem neutros no primeiro turno, em vez de apoiarem o presidenciável do PDT.

Revista The Economist volta a criticar Jair Bolsonaro: ”É mais fácil o Exército conter do que apoiar”

Revista britânica volta a atacar Bolsonaro. Foto: Divulgação

Depois de tratar o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, como uma ”ameaça” em reportagem de capa no mês passado, a revista britânica The Economist volta ao tema hoje em dois textos. Em reportagem, diz que o ex-militar está pronto para chegar ao cargo, mas que este não é o “único choque eleitoral” do País. Em artigo, que fala de ”flashbacks de 1964”, a avaliação é a de que os militares não estão ansiosos por poder e que o mais provável é que contenham Bolsonaro, descrito como um ”autoritário brasileiro sem Exército”, no caso de um ”autogolpe”. Na reportagem, que faz menção à bancada BBB (bullet, beef e Bible), de bala (armamentista), boi (ruralista) e Bíblia (evangélica), traz personagens de diferentes classes sociais que escolheram o candidato do PSL no primeiro turno. Citaram que os demais políticos são considerados corruptos e que Bolsonaro tem ”punho forte” contra o crime. ”Tais sentimentos levaram Bolsonaro à beira da vitória em um segundo turno, a ser realizado em 28 de outubro. Ele ganhou 46% dos votos no primeiro turno em um campo lotado de candidatos”, trouxe a publicação, acrescentando que agora ele competirá com Fernando Haddad, do PT, que começou a disputa 17 pontos porcentuais atrás. O semanário também cita que as casas de apostas dão a Bolsonaro 85% de chance de se tornar o próximo presidente do Brasil e que esta seria uma resposta ”extraordinária” a uma série de traumas que se abateram sobre o maior país da América Latina nos últimos anos: a pior recessão na história do Brasil; escândalos de corrupção interligados, conhecidos coletivamente como ”Lava Jato”, que envolve todos os grandes partidos políticos; e níveis crescentes de violência. A escolha por Bolsonaro, conforme a The Economist, é mais pelo extremismo de sua retórica do que por qualquer coisa que fez em sete mandatos como deputado. “Bolsonaro insultou mulheres, negros e gays. Ele encoraja a polícia a matar suspeitos criminosos e considera os ditadores dos anos 70 e 80 como modelos”, citou. A revista salientou que o tempo a mais de propaganda gratuita na televisão não ajudou candidatos como Geraldo Alckmin (PSDB), descrito como moderado e com mais realizações políticas – foi a primeira vez em três décadas que o partido não venceu ou disputou o segundo turno da Presidência. Lembrou que o candidato do PSL teve atenção das mídias sociais e convencionais porque foi esfaqueado durante a campanha. Também detalhou as mudanças no Congresso, descrevendo os resultados como ”quase tão surpreendentes” quanto a vantagem de Bolsonaro, como a ”humilhação” do MDB, do presidente Michel Temer.

Homem suspeito de comandar quadrilha que agride e rouba idosos é preso na cidade de Amargosa

Um homem de 31 anos, suspeito de chefiar uma quadrilha que ataca e rouba idosos, foi preso nesta quinta-feira (11), na cidade de Amargosa, no Vale do Jiquiriçá. Conforme a Polícia Civil, uma das vítimas tem 104 anos. De acordo com informações da polícia, Gilvan dos Santos Batista, conhecido como Ju, é o responsável por comandar um grupo que agride idosos até conseguirem o dinheiro de aposentadorias e eventuais poupanças. Segundo a polícia, o grupo invade casas onde só idosos moram ou imóveis em que as vítimas estão sozinhas no local. A Polícia Civil informou que Gilvan Batista teve a prisão preventiva solicitada à Justiça e foi capturado no início desta manhã. Ju também é considerado suspeito pela morte do pai, após o idoso cobrar o pagamento de um empréstimo. Ainda de acordo com a polícia, Gilvan Batista será transferido para o sistema prisional. No momento da abordagem, uma arma foi apreendida com o suspeito. O caso é investigado pela delegacia da cidade. Outros integrantes do grupo são procurados.

Porto Seguro: após filha da prefeita ser derrotada nas urnas, surgem rumores de suspensão de obras

Larissa, filha de prefeitos, não elegeu-se deputada. Foto: Diulgaão

Rumores se espalharam em duas cidades no sul da Bahia, depois que a candidata a deputada estadual Larissa (PSD), filha da prefeita de Porto Seguro, Claudia Oliveira (PSD), e do prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira (PSD), não conseguir obter votos suficientes para ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), nas eleições do último domingo (7). O boato foi motivado após uma publicação no Diário Oficial do Município de Porto Seguro, a qual informava sobre o cancelamento de uma licitação que contemplava obras de pavimentação e infraestrutura em diversos bairros, do distrito de Arraial D’ajuda e em Vale Verde. Segundo a imprensa local, a reação dos moradores dessas localidades foi imediata, e grande parte deles interpretou como retaliação ao resultado obtido nas urnas pela sua filha. Um site da região, Jojô Notícias, informou que há comentários também de perseguições no âmbito administrativo, de funcionários, fornecedores e prestadores de serviços nos municípios. Após a repercussão das informações, a prefeitura de Porto Seguro enviou uma nota de esclarecimento para imprensa. ”A suspensão da concorrência pública N° 005/2018, referente a pavimentação em diversas localidades neste município, ocorreu após questionamentos citados durante o trâmite do processo licitatório. Diante do exposto, notamos a necessidade de ajustes técnicos dos projetos executivos dentre outras alterações que serão de suma importância para obtermos resultados satisfatórios na execução dos serviços”, aponta trecho da nota. Ainda de acordo com a prefeitura, ”ao término das correções o processo de licitação será republicado o mais breve possível. Ressaltamos ainda, que o objeto do contrato não mudará, ou seja, atenderemos as mesmas localidades anteriormente citadas”. A gestão municipal acrescenta também que enquanto aguarda a finalização do processo licitatório, ”daremos continuidade através do contrato em vigência a pavimentação de mais de setenta ruas, em bairros e distritos do município de Porto Seguro”. Em Porto Seguro, Larissa obteve 8.612 votos, enquanto a rival da família, Cordélia (PMB), conseguiu 3.003 votos. Já em Eunápolis, Cordélia conseguiu 19.223 votos e Larissa teve 9.098. Nenhuma delas obteve votos suficientes para ingressar na AL-BA.

Eleições: Quem saiu vitorioso e em quem fragilizou-se na disputa por votos em Jaguaquara

Passadas as eleições na Toca da Onça, as avaliações. O que se comenta é sobre quem saiu forte e quem fragilizou-se no processo eleitoral de 2018. O prefeito Giuliano Martinelli PP), não conseguiu repetir a votação transferida aos seus candidatos em 2014, quando Cacá Leão (PP) obteve 9.511 votos e Aderbal Caldas (PP) 8.953. Agora, Martinelli viu a votação cair, mas o alcaide ainda saiu vitorioso da disputa. Cacá conquistou 7.295 votos, enquanto o ex-prefeito de Lafaiete Coutinho, Zé Cocá (PP), candidato eleito a deputado estadual registrou 8.427 votos, com o apoio do prefeito e da grande maioria dos vereadores.

Qual o destino do vereador Francisnei Santos – Nei Cabeludo (PSL)? Continuar na base ou rachar com o prefeito? Estes questionamentos passaram a circular nas rodas de conversas da cidade desde o último domingo (7), quando o deputado reeleito para o 4º mandato de estadual, Euclides Fernandes (PDT), apoiado pelo vereador, figurou como o segundo mais votado em Jaguaquara, com 1. 911 votos. O Cabeludo está radiante com o resultado das urnas, porém, apesar de falar em voo mais alto na política, exercendo o 4º mandato de parlamentar, disse que a tendência é permanecer na base de Martinelli, e justifica a união com o prefeito em face ao seu apoio a Cacá Leão para federal. Contudo, a votação expressiva de Euclides se deu pela força do grupo que defendeu a sua reeleição, incluindo o empresário do setor contábil, Moacir Bernanrdino, os ex-vereadores Bode da Saúde e Mancha e o ex-candidato a vereador Júnior Melo.

A eleição 2018 também deu uma sacudida na árvore e algumas folhas não resistiu ao peso da maquina pública. É o caso do ex-prefeito Ademir Moreira, hoje adversário ferrenho do atual gestor. Ao fazer enfrentando ao prefeito, que é liderado do vice-governador reeleito João Leão (PP), Ademir, que além de marchar com o candidato derrotado ao Governo do Estado, Zé Ronaldo (DEM), defendeu as candidaturas de Sandro Régis (DEM) para estadual e Leur Lomanto Jr. (DEM) para federal. A votação dos deputados foi pífia, quando comparada ao tamanho da popularidade de Ademir, que ainda contou com apoio dos vereadores Valdir (PHS), Dema (PTB), Sara Helem (DEM) e a ex-vereadora Jacilene Silva (PP). Leur conquistou 1.215 votos e Régis foi o 4º colocado na lista dos estaduais, com 1.110 votos. O ex-prefeito, que fala em voltar a disputar a Prefeitura, viu o seu nome declinar com o abrir das urnas.

Jequié: Funcionários da Prefeitura lotam Câmara após rumores sobre ”impeachment” do prefeito

Servidores da PMJ lotam Câmara. Foto: Blog Marcos Frahm

Após a circulação de rumores nos meios políticos de Jequié sobre possível pedido de impeachment contra o prefeito Sérgio da Gameleira (PSB), populares, incluindo servidores da Prefeitura lotaram as galerias da Câmara Municipal, durante sessão da noite desta quarta-feira (10), e por lá permaneceram até o fim da reunião ouvindo discursos dos vereadores alusivos ao resultado das eleições do último domingo (7). A expectativa dos trabalhadores da Prefeitura era ouvir o vereador Soldado Gilvan (PPS), que adotou postura crítica a atual administração pública municipal, após o resultado das urnas, quando o edil, que foi candidato a deputado estadual não conseguiu eleger-se, obtendo apenas 13.227 votos. Gilvan, que era líder da minoria, representando o grupo do prefeito na Casa, está licenciado do cargo e ainda não reassumiu a cadeira de vereador, ocupada pelo suplente Chico de Alfredo (PSD). As informações são de que o parlamentar estaria insatisfeito com Gameleira, que mergulhou de corpo e alma na campanha do professor Roberto Gondim (PBS), que se afastou do cargo de secretário de Educação para tentar uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia. Contudo, Gongim também não se elegeu e obteve 15 mil votos na Cidade, 27 mil no geral, mas o número de votos obtidos foi insuficiente para o candidato de Sérgio chegar ao Legislativo baiano. Soldado Gilvan deve retornar a Câmara a partir do dia (20), mas até lá, as alfinetadas devem ser intensificadas. Na rede social, num grupo do aplicativo WhatsApp  o vereador afirmou que ”…agora sim, haverá uma oposição mais eficiente contra o bandido e saqueador de dinheiro público do município”, bradou Gilvan, que disse ainda que ”está de posse de matérias suficientes que incrimina(m) o atual prefeito, dando o ponto de partida para o processo de afastamento do prefeito”.

Na oposição, partido de Marina Silva libera filiados e recomenda não votar em Bolsonaro

A Rede Sustentabilidade recomendou aos filiados que se decidam sobre as eleições presidenciais ”de acordo com sua consciência” e pediu que eles não votem em Jair Bolsonaro (PSL). Em comunicado, divulgado nas primeiras horas de hoje (11), a Executiva Nacional da legenda afirma que não se alinha nem apoia Bolsonaro e Fernando Haddad (PT). De acordo com o comunicado, a Rede será oposição ao governo de qualquer um dos dois candidatos que vença a eleição porque ambos representam projetos ”de poder prejudiciais ao país, atrasados, autoritários e retrógrados”. A decisão foi anunciada após reuniões consecutivas desde domingo (7). Logo depois de anunciado o resultado do primeiro turno em que a candidata da Rede, Marina Silva, ficou em oitavo lugar com 1% dos votos, ela fez críticas aos dois candidatos, indicando como seria difícil apoiar qualquer um deles. ”A Rede declara que não tem ilusões quanto às práticas condenáveis do PT, dentro e fora do governo. No entanto, frente às ameaças imediatas e urgentes à democracia, aos grupos vulneráveis, aos direitos humanos e ao meio ambiente, recomenda que seus filiados e simpatizantes não destinem nenhum voto ao candidato Jair Bolsonaro e, isso posto, escolham de acordo com sua consciência votar da forma que considerem melhor para o país”, diz o comunicado do partido. Para a Rede, é impossível não associar as denúncias de corrupção de vários envolvidos com governos do PT, assim como ignorar que a candidatura do PSL pode levar a um ”retrocesso brutal e inadmissível”. O partido lista como prioridades a estrutura de proteção ambiental, a preservação dos direitos das comunidades indígenas e quilombolas e direitos humanos em geral, assim como a diversidade da sociedade brasileira. A Rede condenou a promoção e ”incitação sistemática ao ódio, à violência e à discriminação”.

Avião da Força Aérea Brasileira pousa em Jequié para buscar órgãos doados para transplante

Avião da FAB leva órgãos doados em Jequié. Foto: Márcio Lima

Nessa quarta-feira (10), um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) pouso no Aeroporto Vicente Grillo, em Jequié, para buscar seis órgãos doados por um jequieense para transplante. Ao total, foram seis órgãos: coração, fígado, dois rins e duas córneas. Os órgãos serão levados para Brasília e para o Espírito Santo onde serão realizados os transplantes. Quando o avião pousou no aeroporto já se faziam presentes os enfermeiros e médicos do Hospital Geral Prado Valladares. Em entrevista ao repórter Dell Santos (Jequié FM 89,7), a enfermeira Tâmara Souza do HGPV afirmou que essa já é a terceira vez que acontece essa busca por órgãos em Jequié. Com informações do Jequié Repórter