Feira de Santana: Presidente do TJ suspende decisões que liberaram presos para regime domiciliar

A pedido do Estado, o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Gesivaldo Britto, suspendeu a execução de sentenças que converteram as prisões do regime semiaberto em domiciliar, em Feira de Santana. No pedido de suspensão de execução de sentença, o Estado pediu a extensão dos efeitos da suspensão às liminares concedidas pelo juiz da Vara de Execuções Penais de Feira de Santana, Waldir Viana. O juiz determinou o cumprimento de prisões domiciliares para detentos do Conjunto Penal de Feira de Santana, diante da situação da unidade prisional, para cumprir a Súmula Vinculante 56, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em abril, o juiz havia determinado a interdição da unidade por descumprimento por parte do Estado de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), em que previa a separação dos presos do regime semiaberto do regime fechado. Em agosto, Gesivaldo suspendeu “a liminar” que determinou a interdição do Conjunto Penal.

O Estado alega que a interferência na atividade de gestão penitenciária causa grave a lesão à ordem e segurança pública, piora com a conversão dos regimes semiaberto ao domiciliar. Para o Estado, as decisões, na prática, têm “posto em liberdade custodiados submetidos a regime semiaberto, porquanto transforma em regime domiciliar a execução de penas, sem mínima condição de exercício do imprescindível controle, sem nem mesmo dispor de tornozeleiras eletrônicas”. Dos 303 custodiados no regime semiaberto, 261 foram beneficiados com a prisão domiciliar, sem monitoramento eletrônico, por falta do equipamento no estado. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), sendo o pedido do Estado, informou que há uma situação peculiar em Feira, em que os custodiados em regime semiaberto “têm se recusado à pretendida segregação de regimes” para serem beneficiados com a liberdade. Além da insegurança, o Estado alega que haverá uma atividade cara e de difícil execução, que é resgatar as centenas detentos que foram colocados em prisão domiciliar.

Na decisão, o presidente do TJ afirma que é possível suspender as liminares que tem objeto idêntico e diz que, apesar dos casos não serem exatamente iguais, tem motivação parecida: a precariedade das instalações do Conjunto Penal de Feira de Santana. Gesivaldo pontou que a decisão do juiz Waldir Viana foi tomada diante das condições do Conjunto Penal por não ser adequado para o cumprimento da pena no regime semiaberto. O presidente da Corte destaca que a situação do Conjunto Penal é crítica “e provém de deficientíssima gestão e falta de providências de ordem administrativa, sendo lícito ao Judiciário a adoção de medidas que visem ao menos minorar a grave crise do sistema penitenciário”. Gesivaldo pondera que, “se por um lado, diante da falta de estabelecimento prisional adequado para o cumprimento da pena em regime semiaberto, é imprescindível envidar esforços e adotar soluções para assegurar os direitos subjetivos dos apenados, especialmente os da individuação da pena e da legalidade, por outro, verifica-se que a conversão imediata da prisão domiciliar a centenas de apenados não se compatibiliza com o quanto decidido no Recurso Extraordinário nº 641320/ RS”.

O presidente do TJ pontua que é “imprescindível cobrar dos poderes públicos soluções definitivas para a falta de vagas, seja pela melhoria da administração das vagas existentes, seja pelo aumento do número de vagas”. Mas salienta que, no entanto, não há “solução imediata possível”. “Assim, temos que verificar o que fazer com os sentenciados se a situação de falta de vagas está configurada”, declarou, indicando que é preciso “avançar em propostas de medidas que, muito embora não sejam gravosas como o encarceramento, não estejam tão aquém do ‘necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime’”. Gesivaldo propôs as seguintes medidas: (i) saída antecipada; (ii) liberdade eletronicamente monitorada; (iii) penas restritivas de direito e/ou estudo. “Essas medidas são diversas, mas menos gravosas ao sentenciado do que as previstas na lei e na sentença condenatória”, frisou. Para sua adoção, é preciso que o apenado concorde. Assim, ele acredita que, mesmo sem previsão em lei, “não haverá violação ao princípio da legalidade”. Gesivaldo acredita que as decisões que culminaram em prisões domiciliares expõe “a população à ameaça de direitos de primeira geração como a vida, liberdade e integridade”.

Apesar de entender que as decisões do juiz da Vara de Execuções Penais “não contemplam a melhor alternativa para a solução do problema”, não se duvida da “necessidade de compromisso do Estado da Bahia com os pactos firmados, especialmente aqueles que digam respeito aos direitos subjetivos dos presos que, acima de tudo, são seres humanos e, portanto, destinatários de direitos fundamentais”. “Portanto, ressalto, mais uma vez, que é indispensável que a Administração estadual envide esforços para viabilizar o adequado cumprimento da pena no regime semiaberto, de forma a propiciar o atendimento de direitos básicos do sentenciado, notadamente o de receber tratamento justo e adequado, que não implique tratamento mais gravoso, tampouco aquém do necessário para reprovação e prevenção do crime”, reforçou Gesivaldo Britto. Ainda na decisão, o presidente da Corte informou que o Estado da Bahia, após a conversão das prisões, disponibilizou um espaço para relocação dos presos do regime semiaberto. Por isso, ele entende que as decisões de Waldir Viana perderam o sentido. Do Bahia Notícias

Proposta de Bolsonaro, votação da ampliação da lei antiterrorismo é adiada no Senado

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira, a realização de uma audiência pública para discutir a ampliação da lei antiterrorismo, projeto que é uma das bandeiras do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para criminalizar movimentos sociais como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Com isso, foi adiada a votação sobre a matéria na comissão, prevista na pauta desta quarta. O relator da matéria no Senado é Magno Malta (PR-ES), senador que não foi reeleito pelo Espírito Santo, mas está cotado para integrar o governo de Bolsonaro. Malta não conseguiu a maioria dos votos para barrar requerimento proposto pelo senador Lindberg Farias (PT-RJ) e, por isso, a discussão foi adiada. Por 9 votos a 4, a maioria dos senadores da CCJ aprovou realização de audiência com especialistas para discutir o assunto. antes da apreciação da matéria. A audiência deve ser marcada nas próximas sessões do colegiado. A aprovação do requerimento é uma vitória da oposição contra Bolsonaro. Senadores do PT, Rede Sustentabilidade e PCdoB querem impedir que a proposta seja aprovada ainda este ano, antes do presidente eleito assumir. A ideia é que o novo presidente tenha que patrocinar publicamente a proposta e não se aproveite do apagar das luzes do governo Michel Temer. “O crime de terrorismo já está tipificado na nossa legislação. O que querem com este projeto, na verdade, é estender qualquer tipo de crime para os movimento sociais. É um ato de censura, de combate ao direito de ir e vir e à liberdade de manifestação, conceituado na Constituição. Se o governo do Jair Bolsonaro quer fazer isso, que coloque as mão nisso a partir do ano que vem, mas não este ano”, disse o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP). Magno Malta tentou reagir à proposta da audiência pública. “Você quer debater que queimar se patrimônio publico é crime ou não? Eu não sei mais o que que posso pensar. Por isso a minha palavra como relator, eu me posiciono contra [a audiência pública], por não achar necessário. Quem se dispõe a incendiar um bem publico não esta fazendo isso de boa fé”, disse.

Sérgio Moro é extremamente competente para assumir o Ministério da Justiça, diz Mariz

O juiz federal Sérgio Moro é “extremamente competente” para assumir o Ministério da Justiça, afirmou o criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O advogado pontua que Moro terá o desafio de fazer uma interlocução com o mundo jurídico para impedir mudanças como o fim da progressão de pena, como quer o presidente eleito, Jair Bolsonaro. A colunista Sonia Racy, do jornal O Estado de S.Paulo, revelou que Moro vai aceitar o convite para assumir a Pasta em encontro com Bolsonaro amanhã, no Rio. “É um juiz extremamente trabalhador e competente no caráter doutrinário, embora as minhas discordâncias com ele não sejam poucas”, disse Mariz. “Acho que, no Ministério da Justiça, nós, advogados, teremos um interlocutor para que possamos levar a ele preocupações com o sistema penal brasileiro e tentar modificar ou impedir modificações para que os pontos positivos do sistema penal permaneçam”, afirmou o defensor, que declarou apoio a Fernando Haddad (PT) no segundo turno da eleição presidencial. Para o advogado, são preocupantes algumas medidas pretendidas por Bolsonaro, como o fim da progressão de pena, das audiências de custódia e das chamadas “saidinhas” de presos em datas comemorativas. “É possível que o governo tenha uma única visão desses assuntos. Quem conhece esses aspectos é quem está do lado de cá (os advogados), muitas coisas não chegam aos juízes. Há como melhorar esse caos notório no sistema penitenciário”, afirmou Mariz. Um novo desenho do Ministério da Justiça, que incluiria Segurança Pública, Transparência CGU e Coaf, não é bem recebido pelo advogado. “CGU não pode. Acho que Segurança Pública é possível pensar porque já era assim. Precisa tomar cuidado para não ter um superministério. Quem muito tem, nada tem.”

Esperar para ver no que vai dar

O PSD de Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo, apoiou Alckmin de saída no primeiro turno e pulou para Bolsonaro com malas e bagagens no segundo. Só dois estados ficaram com Fernando Haddad, a Bahia sob o comando de Otto Alencar e Sergipe.

E agora como fica Otto, que tem também outro senador baiano, Angelo Coronel?

— Bolsonaro não construiu a vitória dele com o meu voto, isso é claro. Vou observar o que é que vem, e aprovar o que julgar correto. A redução do tamanho do Estado, por exemplo, sou a favor. Até parece que Bolsonaro me plagiou quando disse o que eu digo, menos Brasília, mais Brasil.

Sanduíche de pão

Otto avalia que a chapa de Haddad foi ‘um sanduíche de pão, pão com pão’. O casamento do PT com o PCdoB, segundo ele, deixou a chapa muito vermelha, com Bolsonaro de extrema direita, usando a bandeira do Brasil:

— Ficou muito polarizada a disputa, entre a extrema direita e a esquerda. É muito difícil alguém soerguer o País assim. Muitos apoiadores de Bolsonaro não são de direita e muitos de Haddad, como eu e João Leão, não somos de esquerda. Na Bahia Rui Costa obteve, proporcionalmente, a maior vitória que um governador já conseguiu porque misturou o vermelho e o azul.

E Angelo Coronel, como será com Bolsonaro?

— Espero que o Coronel tenha moral em cima do capitão como dita a hierarquia.

*Por Levi Vasconcelos 

Aos 63 anos, Jair Bolsonaro, do PSL, é eleito matematicamente presidente da República

Jair Bolsonaro está matematicamente eleito. Foto: Reprodução

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito presidente na disputa do segundo turno, com 88,4% das urnas apuradas, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O capitão reformado tem 55,70% dos votos válidos. Fernando Haddad (PT) tem 44,30% dos votos válidos. Até então, foram 51.945.420 votos para o candidato do PSL e 41.319.261 para o petista. Ainda faltam 11,56% das urnas para serem totalizadas.

 

Candidato do PSD, João Doria derrota Márcio França e é eleito governador de São Paulo

Doria derrotou Márcio França, do PSB. Foto:; Reprodução

João Doria, candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), foi eleito governador do Estado de São Paulo neste domingo, 28. Com 98% das urnas apuradas, Doria tem 51,77% dos votos. Seu concorrente, Márcio França, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), está com 48,23% dos votos. No primeiro turno, Doria teve 6.431.555 votos (31,77%), enquanto França teve 4.385.998 (21,53%). Doria iniciou sua carreira política em 1983 como secretário de turismo em São Paulo. Em 1986, assumiu o cargo de presidente da Embratur e do Conselho Nacional de Turismo na gestão de José Sarney e foi eleito prefeito de São Paulo em 2016 pelo PSDB. Para concorrer nas eleições para governador, teve de renunciar ao cargo ainda no segundo ano de mandato, deixando a posição com seu vice, Bruno Covas.

Fernando Haddad diz que não há nenhuma ”decepção” e evita falar sobre Ciro Gomes

Fernando Haddad vota acompanhado da esposa. Foto: AFP

O candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) se disse confiante em um ”grande resultado” neste domingo da eleição. Ao chegar para um café da manhã com aliados em hotel na capital paulista, o petista disse que não há nenhuma ”decepção” por não ter conseguido apoios de votos declarados de Ciro Gomes (PDT) e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). ”Não há nenhuma decepção, eu festejo os apoios que foram declarados”, declarou Haddad ao ser perguntado sobre FHC e Ciro. Quando questionado especificamente sobre Ciro, o petista não fez nenhum comentário direto sobre o vídeo feito pelo pedetista ontem. ”Vamos olhar para os brasileiros que neste momento da vida nacional tiveram uma postura de honradez e defenderam a democracia”, disse. Do hotel, Haddad segue para votar em uma escola em Moema, na zona Sul de São Paulo. O petista deve passar o dia em casa com familiares e voltar ao hotel para acompanhar a apuração dos resultados.

Bolsonaro vota em escola municipal do Rio de Janeiro sob forte esquema de segurança

Jair Bolsonaro vota na zona norte do Rio. Foto: Estadão

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) votou na Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, em Marechal Hermes, zona norte do Rio, por volta das 9h20. O comboio com batedores da Polícia Militar e agentes da Polícia Federal entrou pelos fundos da escola, despistando jornalistas. Depois de votar, o candidato fez uma breve aparição na frente do local e acenou para apoiadores que esperavam desde cedo por sua chegada, gerando correria e breve tumulto. Ele não deu declarações. Desde que a seção foi aberta, soldados da Polícia do Exército revistavam todas as pessoas que chegavam para votar. A revista era feita inclusive em crianças e com auxílio de um detector de metais. Ao mesmo tempo, policiais federais faziam varredura nas áreas interna e externa da escola.

Eleições 2018: Eleitor que não votou no primeiro turno pode votar no segundo turno

Os eleitores vão às urnas neste domingo (28) para votar no segundo turno das eleições. No dia 7 deste mês, foi realizado o primeiro turno. E quem não votou no primeiro, pode votar no segundo turno? Sim, pode. O eleitor poderá votar no segundo turno desde que esteja em situação regular com a Justiça Eleitoral, com título eleitor ativo. Se o título estiver cancelado ou suspenso, o eleitor não pode votar. De acordo com a Justiça Eleitoral, cada turno de votação é considerado como uma eleição independente. Por isso, se o eleitor não compareceu em um turno, não fica impedido de votar no outro.

Justificativa

O eleitor que não votou no primeiro turno é obrigado a justificar a ausência. O prazo é de 60 dias após cada turno. Desta forma, se o eleitor não justificou a ausência do primeiro turno até o dia 28, não fica impossibilitado de votar neste domingo, poderá votar. A regra da justificativa vale também para quem não comparecer neste domingo (28).  Para justificar, basta preencher o formulário de justificativa eleitoral pela internet ou entregá-lo pessoalmente em qualquer cartório eleitoral. Há também a possibilidade de enviar o formulário pelo correio para o juiz eleitoral da zona eleitoral.  Além do formulário, o eleitor deve anexar documentos que comprovem o motivo que o impediu de comparecer no dia do pleito. Pela internet, o eleitor pode justificar a ausência utilizando o ”Sistema Justifica” nas páginas do TSE ou dos tribunais regionais. No formulário online, o eleitor deve informar seus dados pessoais, declarar o motivo da ausência e anexar comprovante do impedimento para votar. O requerimento de justificativa gerará um código de protocolo que permite ao eleitor acompanhar o processo até a decisão do juiz eleitoral. A justificativa aceita será registrada no histórico do eleitor junto ao Cadastro Eleitoral.

Multa

Para regularizar sua situação eleitoral, o cidadão terá de pagar uma multa R$ 3,61 por votação não comparecida. O Tribunal Superior Eleitoral explica que a não regularização da situação com a Justiça Eleitoral pode resultar em sanções, como impedimento para obter passaporte ou carteira de identidade para receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público.

A não justificativa também pode impedir que o eleitor participe de concorrência ou administrativa da União, dos estados, Distrito Federal e municípios, além de ficar impedido de se inscrever em concurso público ou tomar posse em cargo e função pública.

PRF reforça fiscalização nas rodovias federais baianas durante período eleitoral do 2ª turno

Assim como a Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Bahia também vai reforçar os trabalhos, em virtude do segundo turno das eleições presidenciais. A 2ª etapa da Operação Eleições 2018 ocorre desta sexta-feira (26) até o domingo (28), para garantir a segurança dos eleitores que utilizarão as rodovias federais baianas em seus deslocamentos. Na ocasião, além do reforço na fiscalização de infrações como ultrapassagens indevidas, excesso de velocidade, falta de equipamentos de segurança e embriaguez ao voltando, a PRF vai trabalhar também para coibir a ocorrência de crimes eleitorais.

Moradores do Vale do Jiquiriçá relatam tremores de terra na região de Ubaíra e Mutuípe

Moradores relatam tremor em Ubaíra. Foto: Blog Marcos Frahm

Moradores de cidades da região do Vale do Jiquiriçá, relataram em redes sociais e aplicativos de mensagens, na manhã deste sábado (27), a ocorrência de tremores de terra. De acordo com os relatos de populares, o último teria acontecido durante a madrugada, em Mutuípe. Os moradores contam que a terra tremeu por volta das 3h40 da madrugada. Pessoas das cidades de Laje, Ubaíra, São Miguel das Matas e Santo Antônio de Jesus disseram que, além de sentirem esses tremores, eles escutaram estrondos. Os moradores disseram ainda que desde quarta-feira (24) sentem os abalos. Moradora da cidade de Laje, Fabrícia Lima conta que dormia no momento do tremor. Ela acordou com o barulho alto e a vibração dentro de casa. ”Eu estava dormindo, aí acordei com a casa vibrando forte. Um barulho alto, parecendo que um avião estava pousando no teto da minha casa. Aí o barulho foi aumentando cada vez mais, a casa vibrando. Peguei o celular para ver as horas e toda hora chegava mensagem, em alguns grupos, de pessoas de vários pontos da cidade, contando que os móveis saíram do lugar. Pessoas que moravam em pontos mais altos falaram que o tremor foi pior. Durou mais ou menos até às 4h. O barulho foi diminuindo até cessar”, relatou ela ao G1.O G1 publicou nota informando que tentou falar com o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que possui o sismógrafo mais próximo, mas não obteve contato.

Saiba o que pode e o que não pode no dia da eleição

Os eleitores irão às urnas neste domingo (28) em todo o país para escolher o futuro presidente. Pela Lei Eleitoral, os eleitores precisam respeitar algumas regras nos locais e no dia da votação.

Uso de bandeiras e camisetas do candidato

O eleitor pode demonstrar a preferência por um candidato, desde que seja de maneira individual e silenciosa. São permitidas bandeiras sem mastro, broches ou adesivos no local de votação. Uso de camisetas foi liberado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O eleitor poderá usar a camiseta com nome de seu candidato preferido, sem fazer propaganda eleitoral a favor dele. A camiseta não pode ser distribuída pelo candidato.

Cola eleitoral

O eleitor pode levar, em papel, os números dos candidatos anotados. A cola eleitoral (imprima aqui) é permitida e recomendada pela Justiça Eleitoral. Em 13 estados e no Distrito Federal, além de presidente, os eleitores vão escolher governadores. Em 19 municípios, os eleitores vão votar para governador, presidente e prefeito. Não é permitida a “cola” em celular na hora de votar.

Uso de celular e tirar selfie

Na cabine de votação, celulares, máquina fotográficas, filmadoras ou outro dispositivo eletrônico não são permitidos. Os equipamentos podem corromper o sigilo do voto, ou seja, não pode tirar selfie na hora da votação ou tirar foto do voto. O eleitor que baixou o e-Título vai apresentá-lo ao mesário e depositará o celular em uma mesa enquanto estiver na cabine de votação. Ao final, o aparelho será devolvido pelo mesário.

Acompanhante

O eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida poderá contar com o auxílio de pessoa de sua confiança na hora de votar, mesmo que não tenha feito o pedido antecipadamente ao juiz eleitoral.

Alto-falante e carreatas

Uso de alto-falantes, caixas de som, comícios e carreatas são proibidos.

Boca de urna

Tentar convencer um eleitor a votar ou não em um candidato é proibido. A propaganda de boca de urna também não é permitida. São consideradas boca de urna, por exemplo, a distribuição de panfletos e santinhos de candidatos, a aglomeração de pessoas usando roupas uniformizadas ou manifestações nas proximidades das zonas eleitorais.

Bebida alcoólica

A legislação eleitoral proíbe a venda de bebida alcoólica das 6h até as 18h no dia da eleição. No entanto, cabe a juízes e às Secretarias de Segurança Pública de cada unidade da Federação decidirem sobre a proibição da venda e do consumo nos estados ou até em cidades.

Embasa de Jequié foi uma das premiadas pelo Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento

A Embasa de Jequié foi uma das premiadas pelo ”Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento” (PNQS), que faz parte da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (ABES). A que analisa os serviços das empresas do setor de saneamento. A Embasa recebeu o troféu Quiron e foi reconhecida como referência na área de Saneamento como uma das melhores do país. Antes de ser escolhida como vencedora, a Embasa de Jequié recebeu uma banca examinadora no dia 27 de agosto para analisar os serviços prestados pela empresa. Neste ano, cerca de 50 empresas de saneamento estiveram na disputa pela premiação, entre elas quatro unidades da Embasa. Dessas quatro unidades, três delas foram reconhecidas: Jequié, Itaberaba e Camaçari. A prêmio será entregue no dia 28 de janeiro, no Rio de Janeiro.

Cantoras Maria Bethânia e Mart’nália declaram apoio a Haddad no segundo turno

Bethânia e Mart’nália se manifestam politicamente. Foto: Instagram

As cantoras Maria Bethânia e Mart’nália anunciaram apoio ao candidato Fernando Haddad (PT) neste segundo turno. Foto das cantoras juntas, e outras de Bethânia sozinha, estão circulando nas redes sociais e foram repostadas por diversas personalidades, inclusive por Fernando Haddad e Manuela d’Ávila. Em seu perfil no Instagram, o petista agradeceu: “estamos juntos, Maria Bethânia e Mart’nália. Beijo grande!”.