Jaguaquara: Prefeita volta a comentar promessa de estadualização do hospital em audiência

Secretários de Saúde com a prefeita Edione Agostinone. Foto: Rede social

Uma das principais promessas do Governo do Estado e da Prefeitura de Jaguaquara depois da aliança política do então governador Rui Costa (PT) com a prefeita Edione Agostinone (PP) em 2022, quando o Progressistas, partido ao qual a mandatária é filiado e liderado na Bahia por João Leão, declarou  ruptura com o PT baiano, ainda não foi cumprida.

A prometida estadualização do Hospital Municipal, unidade que já pertenceu ao Estado e que foi municipalizada em 2002, na gestão de Paulo Souto (DEM), foi anunciada por Rui Costa, pela ex-secretária de Saúde Adélia Pinheiro, esta que inclusive fez visitas a cidade para reforçar a promessa de Rui [relembre], mas na prática, a transferência de gestão ainda não aconteceu e o HMJ segue gerido pela Prefeitura, que alega enfrentar dificuldades financeiras para manter o Hospital, ao justificar o pedido de estadualização, já aprovado pela Câmara de Vereadores e pelo Conselho de Saúde local.

Dias após o Blog do Marcos Frahm publicar matéria relatando o não cumprimento da promessa [relembre] a prefeita apareceu em Salvador, como é de praxe, utilizando a rede social, para informar que se reuniu com a nova titular da Sesab, Roberta Silva, para tratar do assunto.

Acompanhada do seu sobrinho, Emérson Di Lábio, nomeado por ela secretário municipal de Saúde Edione disse ter sido informada de que uma licitação será concluída em 20 dias, pelo Estado, para contratação de uma entidade que irá assumir o Hospital. ”Na ocasião, fui informada que em 20 dias será concluída a licitação da OS que irá gerir o hospital”, escreveu a gestora na rede social.

O Hospital, apesar de não atender a casos de média e alta complexidade passou por uma ampla reforma na estrutura física através de convênio entre Estado e Município em 2020, mas a sua manutenção pela Prefeitura é uma lamentação da administração local, que alega enfrentar dificuldades financeiras para o funcionamento da unidade e há cobranças, por parte dos munícipes de que sejam implantados serviços que possam oferecer atendimento que a população busca foram, como na área de pediatria, por exemplo. Cerca de 154 servidores municipais atuam no Hospital.