Jaguaquara: Prefeita saiu fortalecida das urnas após transferir votação expressiva aos seus candidatos

Hegemonia petista é mantida em Jaguaquara. Foto: Rede social

Num cenário diferente de 2020, quando foi eleita com apenas 58 votos de diferença para o segundo colocado no pleito, a prefeita Edione Agostinone (PP) saiu mais fortalecida do que se imaginava, das eleições 2022.

Apoiadora de lideranças de correntes diferentes, a mandatária transferiu votação expressiva aos seus candidatos. Edione manteve a tradição da máquina pública, transferindo mais de 08 mil votos aos seus respectivos deputados: João Leão (PP) – federal – 8.674, Hassan (PP) – estadual – 8.698, além de conseguir cooptar votos para Cacá Leão (PP), senador de uma chapa contrária ao PT, apoiado pela prefeita e pelos ex-prefeitos Giuliano Martinelli (PP) e Ademir Moreira (UB), e que apesar de derrotado na Bahia foi o mais votado em Jaguaquara, conquistando 11.489 sufrágios (53,20%), contra 6.517 do eleito Otto Alencar (PSD), apoiado pelo ex-vereador e ex-candidato a prefeito Raimundo do Caldo (PSD). A bolsonarista Raissa (PL) obteve 3.049 votos.

As eleições gerais, para governador e presidente da República, manteve a hegemonia petista no maior colégio eleitoral do Vale do Jiquiriçá, com Jerônimo e Lula liderando. O ex-presidente Lula obteve 17.054 votos (67,62 %); Bolsonaro (PL) 7.142 (28,32 %). Na disputa pelo Palácio de Ondina, Jerônimo Rodrigues (PT), este apoiado pelo grupo da prefeita e pela maioria dos vereadores também foi vencedor, obtendo nas urnas jaguaquarenses 15.081 (62,51%); ACM Neto (UB) 6.517 (27,01 %); João Roma (PL) 2.480. *por Marcos Frahm