O deputado federal Antônio Brito (PTB) minimizou as declarações do presidente nacional do PTB, Benito Gama, que afirmou não garantir apoio automático à Dilma em 2014, mesmo com a indicação dele para a vice-presidência do Banco do Brasil. Segundo Brito, a tendência é que o partido continue ao lado do PT, pelo menos na bancada federal, mas que a decisão nacional será respeitada pelos integrantes da legenda. “Eu estou aguardando a posição final do governo, mas a tendência é que o partido vá apoiar a presidenta Dilma. Evidente que quem conduz o partido atualmente é Benito Gama e sobre as decisões que ele tomar evidente que o partido irá se posicionar”, explicou em entrevista à rádio CBN Salvador na manhã desta segunda-feira. Brito lembrou que nas eleições de 2010 o diretório nacional deu apoio a candidatura de Dilma Rousseff, liberando os estados para fazer as suas alianças “por isso Edvaldo Brito saiu candidato ao senado na chapa de Geddel”.
O deputado também comentou as vaias recebidas pela presidente Dilma Rousseff em pleno Maracanã, durante o evento de abertura da Copa das Confederações e saiu em defesa dela. “Eu particularmente não gostaria que isso tivesse acontecido independente de estar ou não ao lado da presidente, mas naquele momento não estava se discutindo o governo dela. O governo dela tem que se discutir no voto e no ano que vem. Naquele momento é o nosso país que está sendo representado e não fica bem para o Brasil dar essa repercussão internacional, independente de quem fosse o presidente. As manifestações tem que ser dosadas para que em nenhum momento a gente prejudique o direito do outro. Eu não fui favorável ao ato por questão de princípio”, concluiu.
Foto: Blog Marcos Frahm
