Os transtornos com à greve dos vigilantes também são enfrentados por quem recorrer as agências bancárias de Jaguaquara, no Vale do Jiquiriçá, onde os vigilantes aderiram ao movimento deflagrado na Bahia, pelos empregados de empresas de segurança e vigilância, iniciada no último dia 24, sob a liderança do Sindicato dos Vigilantes do Estado da Bahia (Sindvigilantes). A greve tem o objetivo de pressionar os patrões a analisarem a importância da classe e as necessidades pontuadas em oito rodadas de negociações. “Devido a vários calotes, inseguranças, excesso de horas de trabalho e tantos outros problemas, estamos lutando por: cesta básica, plano de saúde, cota para as mulheres, além do reajusto digno salarial” *, explica o presidente do sindicato José Boaventura. A classe patronal apresentou como contraproposta, reajuste salarial de 1%, considera “absurda” pela categoria, que aponta como outro ponto crítico no diálogo, a flexibilização a jornada 12×36. São aproximadamente 32 mil vigilantes que atuam no Estado da Bahia. Os vigilantes pedem reajuste de 15%, ticket refeição de R$ 20 de cotas para as mulheres de 30% (por posto de trabalho), piso salarial de R$ 1.500 reais.