A Federação Bahiana de Futebol (FBF) terá um novo presidente. No cargo desde 2001, Ednaldo Rodrigues não será candidato a reeleição. O candidato da situação é o atual vice-presidente da entidade, Ricardo de Lima, que tem Manfredo Lessa como vice da única chapa inscrita no pleito marcado para esta terça-feira (3).Ednaldo Rodrigues aceitou o convite para ser candidato à vice-presidência do Nordeste na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na chapa única encabeçada por Rogério Caboclo, nome da situação para suceder Marco Polo del Nero, que está suspenso pela Fifa de todas as atividades ligadas ao futebol. ”Vou me preparar ainda mais para o desafio. E a partir daí a gente vai ter que buscar melhores situações para o fortalecimento do futebol nosso, da Bahia, e da região”. No entanto, Rodrigues afirma que a decisão de não tentar a reeleição não tem relação com o convite – ele poderia acumular os cargos, se quisesse. ”Esta decisão não é de agora. Desde a eleição passada, em 2014, nós já tínhamos a intenção de não sermos mais candidato à presidência da federação. Falei pra eles que realmente tinha outros projetos, já tinha dado a minha contribuição e alguns filiados disseram que, naquele momento, era interessante que continuasse”. O sucessor é alvo de elogios do atual presidente, que ficará no cargo até janeiro de 2019, quando encerra o mandato. ”Ricardo é uma pessoa superpreparada, assim como Manfredo. Ele passou por departamentos estratégicos da federação: de TI, de registro, que ele também acumula com a vice-presidência, fez curso de gestão da Fifa na CBF. Inclusive foi colega de Mauro Silva e Edu Gaspar. Uma pessoa que tem um trânsito muito grande com os filiados, sejam eles clubes e ligas; junto à CBF e às federações; aos órgãos públicos tanto estadual, municipal e federal. E assim também Manfredo”. Na segunda-feira (2), o pré-candidato da oposição, Ademir Ismerim, acionou a Justiça tentando barrar a eleição. Ele argumenta que o processo eleitoral foi convocado ”em pleno feriado da Semana Santa, buscando, dessa forma, inviabilizar a disputa”. A FBF fez a sua defesa, e agora a decisão está na mão da Justiça.