Um novo investimento promete consagrar a Bahia como líder no setor de açúcar e álcool no país. As contas do governo baiano, com base em protocolo de intenções já assinado e na confirmação de interesse de investidores chineses, preveem injetar no setor mais R$ 2 bilhões. Nesta quinta-feira (28), o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e vice-governador da Bahia, João Leão, esteve na embaixada da China e no Ministério da Agricultura, em Brasília, para dar agilidade na concretização das novas usinas no estado. O mapa onde elas serão implantadas na região do Rio São Francisco, no oeste da Bahia
”Hoje a grande produtividade baiana de cana de açúcar, de 320/350 toneladas por hectare, é a maior do Brasil. Temos todo potencial e saímos na frente na atração de novas usinas”, disse Leão, lembrando que a parceria entre Bahia e China está além da implantação da Ponte Salvador-Itaparica, do Veículo Leve de Transporte (VLT) no Subúrbio de Salvador e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).
Em reunião com a ministra Conselheira da China, Xia Xiaoling, Leão detalhou as informações sobre o complexo sucroalcooleiro baiano, em processo de implantação. Antes, pela manhã, o vice-governador esteve com equipe do Ministério da Agricultura, formado pelo secretário de inovação desenvolvimento rural e irrigação, Fernando Camargo, o coordenador da área de açúcar e energia, Cid Caldas, o diretor de irrigação, Luiz Cláudio, e o coordenador de produção animal, André Brugnara. ”A Bahia não perde tempo. Já saímos na frente e vamos chegar à China com a nossa produção”, calculou João Leão. A referência do gestor é com base no protocolo assinado em outubro de 2018. A primeira usina do complexo sucroalcooleiro começou a ser erguida com investimento de R$107 milhões, previsão de 200 empregos diretos e mais de 6 mil indiretos. Novas unidades vão chegar nos próximos meses para completar o mapa e consolidar o complexo.