Após um pedido de vista de integrantes da própria base, um Projeto de Lei encaminhado pela prefeita Edione Agostinone (PP) que dispõe sobre o reajuste de 33,24% do piso dos professores teve a votação adiada pela mesa diretora da Câmara de Jaguaquara, em sessão ordinária da noite desta quarta-feira (13).
O vereador Gilmar Fonseca (PCdoB), eleito na oposição, mas que estava se aproximando do Governo deu um ”nó” político após o PL ser colocado para apreciação e pediu vista, alegando não ter sido informado pela Casa com antecedência para se debruçar sobre o projeto.
Em sua justificativa, Gilmar disse não ser contrário aos professores, mas que não poderia concordar com a maneira repentina qual o Legislativo conduziu o Projeto, enviado com pedido de urgência para votação. A decisão de Gilmar ganhou, inclusive, aderência de outros três parlamentares governistas: Bode da Saúde, Julival e Tonhão que, na mesma linha de insatisfação, também disseram não concordar com urgência, sob alegação de que outras matérias de autoria do Executivo estariam sendo votadas sempre às pressas, sem tempo hábil para análises das comissões.
A rejeição a votação aconteceu bem ”debaixo do nariz” dos defensores da gestão na Câmara, Nildo Pirôpo, que afirmou respeitar a decisão dos colegas, além de Alex Morais e Cristiane Pinheiro.
Em síntese, Jaguaquara stá aquém da posição que deveria ocupar no Vale do Jiquiriçá em relação ao reajuste do piso dos professores, pois em alguns municípios do território, Santa Inês, Maracás, Itaquara, Irajuba e outros menores os gestores já concluíram esse processo e os docentes já receberam seus proventos com aumento.
Entretanto, na vizinha cidade de Itiruçu, o mesmo assunto rende na Câmara após a prefeita Lorena Di Gregório (PSD) propor aos professores reajuste de 10,06%.