Está formada a lista tríplice que definirá a próxima defensora pública geral do estado da Bahia. Firmiane Venâncio, Mônica Soares e Camila Canário – três mulheres foram escolhidas por 405 membros da carreira para disputar o mais alto cargo de gestão da Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA e direcionar os rumos da instituição no biênio 2023/2025. A eleição foi realizada na sexta-feira (27/01), virtualmente, entre 9h e 16h, e registrou somente uma abstenção.
Defensoras e defensores públicos puderam votar à distância ou dirigir-se à seção de votação instalada na sala do Conselho Superior da DPE/BA, em Salvador. Cada membro da carreira escolheu até três candidatos. Com isso, Firmiane Venâncio ficou em primeiro lugar, com 209 votos recebidos (26,76%), seguida por Mônica Soares na segunda colocação, com 196 votos (25,1%) e Camila Canário em terceiro lugar, com 181 votos (23,18%). Integraram ainda a relação dos cinco candidatos os defensores públicos Lucas Melo, que recebeu 114 votos (14,6%), e Bruno Moura, que computou 80 votos (10,24%).
A lista tríplice, formalizada em ata pela Comissão Eleitoral, será publicada no Diário Oficial Eletrônico (Art. 16, §6º, da L.C.26/2006) e encaminhada pela Defensoria Pública ao governador da Bahia. Jerônimo Rodrigues tem o prazo de 15 dias para fazer a nomeação (art. 99, §4º, da Lei Complementar Federal nº 80/94, incluído pela Lei Complementar Federal nº 132/2009).
Defensor-geral da Bahia, Rafson Ximenes, explicou que a lista tríplice será encaminhada para o governador da Bahia com brevidade. ”O objetivo é viabilizar a transição rumo à próxima gestão da melhor forma possível para a Defensoria Pública da Bahia”, declarou.
“Às três candidatas escolhidas pelos colegas defensores públicos, desejo muito boa sorte. Todas estão igualmente legitimadas para que o governador do estado faça a sua escolha. Espero que a pessoa nomeada e empossada faça uma excelente gestão no próximo biênio”, afirmou Rafson Ximenes, desejando sucesso à próxima defensora pública geral.
Votação eletrônica
O pleito foi conduzido pela Comissão Eleitoral da Defensoria Pública do Estado da Bahia, formado pelas defensoras públicas Rosane dos Santos Teixeira Garcia Rosa (presidenta), Flávia Apolônio Gomes e Mônica Antonieta Magalhães da Silva. O processo foi acompanhado pela Coordenação de Modernização e Informática da DPE/BA.
Antes do início da votação, foi feito o processo de abertura da eleição. Na primeira fase, houve o cadastro do pleito no sistema eletrônico com dados como quantidade de candidatos e máximo de eleitores. Em seguida, os(as) candidatos(as) foram vinculados(as) à eleição com nome e foto.
Na sequência, foi gerada a zerézima – documento emitido na seção eleitoral, antes do início da votação, para comprovar a inexistência de voto registrado no equipamento. Por fim, o relógio do sistema foi sincronizado com o relógio do Windows para abertura da votação pontualmente às 9h.
O processo foi acompanhado pelos(as) candidatos(as) e fiscais presentes. No momento da votação, a lista com de todos(as) os(as) candidatos(as) cadastrados(as) para votação era apresentada aos(às) eleitores(as), que poderiam escolher até três candidatos(as) ou votar em branco. No encerramento, foi emitida a quantidade e percentual de votos por candidatos(as), bem como o voto em branco.