Um grupo de cinco auditores fiscais do Rio de Janeiro, autores de uma tese utilizada pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das ”rachadinhas” tem sofrido sucessivas derrotas judiciais em denúncias. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
Desde agosto de 2020, advogados do filho do presidente da República acusam dois órgãos da Receita Federal no Rio de Janeiro (Escoro7 e Espeio7) de terem acessado ilegalmente os dados fiscais do senador para iniciar o inquérito contra Eduardo Bolsonaro. Durante o caso, a defesa entrou em contato com a Presidência da República, com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Segundo a reportagem, as investigações contra os auditores, suspeitos de enriquecimento ilícito, foram parar na Justiça e, por enquanto, as principais decisões têm sido favoráveis à corregedoria da Receita.
Flávio Bolsonaro foi denunciado no caso das ”rachadinhas” acusado de liderar uma organização criminosa que recolhia parte dos salários de alguns de seu ex-assessores na Assembleia Legislativa do Rio, em um esquema operado por Fabrício Queiroz, amigo do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido).