Conforme decisão do Congresso Nacional, o governo de Jair Bolsonaro terá de readmitir profissionais da saúde cubanos para atender vagas com dificuldade de ocupação. De acordo com o El País, com a previsão de lançamento para fevereiro, o edital poderá contemplar até 1.800 médicos de Cuba sem a necessidade do Revalida.
No documento, considerado pelo governo como um chamamento público, os profissionais readmitidos terão um contrato de permanência de dois anos e atuarão na atenção básica de municípios isolados ou com extrema pobreza. Há, atualmente, 757 vagas ociosas deixadas por médicos que desistiram de trabalhar nas localidades anteriormente especificadas.
Os médicos cubanos alvos das readmissões serão aqueles que por decisão própria decidiram permanecer no Brasil, vivendo em sua maior parte de serviços diferentes da formação profissional. Para a coordenação do programa “Médicos Pelo Brasil”, existe uma preocupação do ponto de vista humanístico de como eles estão vivendo no país.