Uma pesquisa realizada a pedido do Twitter sobre o consumo de conteúdos relacionados a política no Brasil mostra que 45% dos entrevistados usam a plataforma intensamente para se inteirar sobre o tema. De acordo com o levantamento, 36% dos usuários acessam a rede social ainda pela manhã para se informar sobre os assuntos do dia.
Saúde e educação são os temas de maior interesse dos internautas no âmbito de discussões políticas, sendo apontados por 69% dos respondentes. Na sequência aparecem economia (64%), segurança (62%) e emprego (62%).
Quando perguntados sobre eleições, os conteúdos de maior interesse na plataforma são as propostas dos candidatos (51%), os debates entre os postulantes (43%) e os resultados do pleito (43%).
Segundo a pesquisa, para 60% das pessoas as informações relacionadas a política publicadas no Twitter têm relevância.
Realizado pela empresa Mindminers a pedido do Twitter Brasil, o levantamento ainda mostra que perfis de jornais e jornalistas são os mais seguidos por pessoas que querem se informar sobre política por meio da rede social, sendo mencionados por 57% dos entrevistados.
Perfis de especialistas em política, por sua vez, são indicados por 47%, candidatos e partidos, por 38%, e influenciadores e criadores de conteúdo, por 33%. As agências de checagem pontuam em 32%.
”Em mais de uma resposta, e em especial nas espontâneas, ou seja, quando não havia opções pré-determinadas para serem escolhidas, vimos entrevistados ressaltando o fato de o Twitter ser um espaço para debate e expressão de diferentes opiniões, assim como para as pessoas se manterem informadas com as últimas notícias”, afirma a líder da área de Pesquisa do Twitter Brasil, Camilla Guimarães.
Segundo o levantamento, 59% das pessoas que usam a plataforma gostam de saber a opinião de terceiros sobre assuntos que envolvem política. E 47% delas consideram que o Twitter deve servir para garantir a liberdade de expressão.
A pesquisa foi realizada a partir entrevistas quantitativas online, feitas entre 3 e 9 de junho deste ano, com pessoas que usam e que não usam o Twitter. Foram ouvidas mulheres e homens maiores de 18 anos de todas as regiões do país e das classes A, B e C.
Mônica Bergamo/Folhapress