O ministro da Saúde, Marcelo Castro, ofereceu aos países do Mercosul e associados treinamento para a realização laboratorial de testes para detecção do vírus Zika. A capacitação será feita pelos institutos nacionais do Brasil por meio do exame PCR (Polymerase Chain Reaction). O objetivo é reforçar a capacidade de vigilância epidemiológica da região, acompanhando o comportamento do vírus e propondo ações necessárias para a proteção da população. No mês de janeiro, técnicos do Paraguai, Peru, Uruguai e Equador receberam treinamento do Instituto Evandro Chagas (IEC). ”Temos o desafio de reforçar o sistema de vigilância na região. Para isso, o Brasil quer compartilhar a sua experiência e receber equipes interessadas neste conhecimento. Estamos construindo uma resposta integrada da região contra o vírus Zika”, afirmou Castro. O treinamento será feito em grupos de técnicos da região, que também devem trocar experiências locais. No Brasil, os testes estão sendo distribuídos nesta semana para os 24 laboratórios estaduais treinados para a realização dos exames. Assim, em todas as regiões do país será possível realizar a testagem. Durante sua apresentação, Castro reforçou a necessidade da coordenação de esforços para avançar sobre os desafios do combate ao mosquito Aedes aegypti e do vírus Zika. O governo brasileiro, por exemplo, receberá, no próximo dia 11, representantes do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), que acompanharão a criação de protocolos para a identificação do vírus Zika e dos casos de microcefalia. Já no dia 20, serão reunidos especialistas brasileiros e americanos para discutir a pesquisa de uma vacina.