O governador Rui Costa reclamou da venda de férias no Estado, se referindo ao mau momento que a economia brasileira vive. O petista informou que em alguns casos funcionários públicos chegam a vender férias acumuladas por cinco anos até por R$ 600 mil. Ele ressaltou, no entanto, que a proibição à venda de férias já vale no Estado desde o início do Governo Wagner, mas outros poderes continuam a fazer. ”O funcionário público tem oito meses de férias a cada cinco anos. Alguns acumulam para depois vender. Tem casos que chegam a R$ 500, R$ 600 mil. Aí, não tem orçamento que aguente. Eu estou ajudando o funcionário a descansar de fato”, disse, segundo o jornal “A Tarde”. Rui ainda acrescentou que se em 2016 não der reajuste, ainda assim a folha subirá R$ 300 milhões. ”Não se incomodem com o desgaste que isso pode gerar agora. Desgaste muito pior seria atrasar o pagamento de salários, como já acontece com 17 dos 27 estados”, completou.