O presidente do Senado, Renan Calheiros, decidiu nesta segunda-feira (9/5) não reconhecer o ato do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), que decidiu acolher recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) contra a deliberação da Câmara de seguir com o processo de impeachment. A decisão gerou uma grande revolta de senadores governistas, que eram a favor do retorno do processo ao plenário da Câmara. Classificando a medida adotada pela Câmara como ”absolutamente intempestiva”, Renan chegou a suspender a sessão por dois minutos para que os parlamentares se acalmassem. Ele criticou o ato de Maranhão, considerando que ”aceitar esta brincadeira com a democracia seria ficar pessoalmente comprometido com o atraso do processo”. De acordo com Calheiros, não cabe ao presidente do Senado dizer se o processo é justo ao injusto, mas ao plenário, em conjunto dos senadores.