Nos últimos dias, o Ministério da Saúde anunciou a contratação de de 562 milhões de doses de vacinas contra a Covid para este ano, volume que representaria ”mais vacinas que brasileiros”, quase 40% desse total ainda encontra algum tipo de entrave para, de fato, poder ser utilizada na vacinação de brasileiros. 208 milhões de doses – ou 37% – ainda
constam apenas como intenção de compra ou enfrentam outros impasses, como a falta de aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para que possam ser aplicadas.
Uma das principais pendências – que atinge 140 milhões de doses – é a real assinatura de contrato de compra entre o laboratório fabricante e a pasta da Saúde. Por enquanto, 110 milhões de doses de vacinas previstas pela Fiocruz para serem produzidas no Brasil no segundo semestre e 30 milhões do Butantan, constam ainda apenas como intenção de compra pelo ministério.
Já outras 68 milhões de doses de vacinas previstas no plano do ministério ainda precisam passar por aval da Anvisa para serem ofertadas no país.Este é o caso de imunizantes produzidos por três laboratórios: União Química, que prevê entregar 10 milhões de doses importadas da vacina russa Sputnik V a partir de abril; Precisa Medicamentos, que prevê 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin; e Janssen, que fechou acordo para fornecer 38 milhões de doses. Metro1