O caso do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, que contou ter entrado armado no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de matar o ministro Gilmar Mendes quando ainda estava no cargo, foi classificado pelo promotor do Ministério Público da Bahia, Edmundo Reis como um desatino. Reis foi o convidado do apresentador José Eduardo, na noite desta terça-feira (1º), na Rádio Metrópole FM de Salvador.
O promotor acredita que Janot, naquele momento, estava perturbado emocionalmente, talvez com depressão, crise de ansiedade ou de stress. ”Foi demasiadamente prejudicial para a instituição [MPF] e para o Brasil ele fazer, dois anos depois, uma declaração dessa natureza em um contexto em que nós estamos”, analisou Reis.
A Corregedoria Nacional do Ministério Público analisará o caso. O grupo recebeu, nesta terça-feira (1), pedidos para que Janot seja punido.
O subprocurador-geral Moacir Guimarães Filho solicitou, em dois ofícios encaminhados ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que Janot perca a aposentadoria e seu livro seja censurado. As informações são do BNews