Em um ano, 4.370 jovens foram inseridos no mercado de trabalho, entre 178 municípios alcançados. Esses são alguns dos números do Programa Primeiro Emprego, do Governo do Estado. A ação completou um ano da primeira leva de convocações e obteve bons resultados, empregando milhares de estudantes e egressos da rede estadual de Educação Profissional. O intuito principal da ação é promover a oportunidade profissional e melhores resultados em sala de aula, uma vez que o desempenho educacional é um critério levado em consideração no ato da contratação. O superintendente de Desenvolvimento do Trabalho da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Alexandre Reis, alerta: ”é importante os jovens terem cuidado na hora de efetuar o cadastro, que precisa ser mantido atualizado, pois o número de contratações poderia ter sido bem maior, uma vez que foram realizados mais de cinco mil encaminhamentos”. Dividida em dois ciclos, a iniciativa visava, em um primeiro momento, a contratação de 4.500 egressos e estudantes da Educação Profissional, no período 2016/2017, e outros 4.500, em 2017/2018, totalizando nove mil vagas. Já no início do ano, a meta ficou perto de ser superada e, agora, espera-se que o Primeiro Emprego ajude a transformar a vida de 11.478 jovens, o que representa o cumprimento de 127,5% do objetivo. A técnica em Administração Adrielle Lima trabalha, há pouco mais de três meses, na Secretaria de Comunicação Social, na área de Contratos, e conta que os planos para o futuro mudaram a partir do momento que passou a ser beneficiada pelo Programa Primeiro Emprego: ”Antes, eu queria fazer minha graduação em Enfermagem, mas quando comecei a praticar as atividades de administração do dia a dia, eu comecei a criar amor verdadeiro pela área e agora quero ingressar na faculdade e fazer meu bacharelado em Administração e tenho a pretensão de ser uma grande administradora no futuro”, conta.
Transversalidade
O sucesso do Primeiro Emprego é uma soma de esforços de diversos órgãos estaduais. As vagas são intermediadas pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e os convocados têm a carteira de trabalho assinada, com todos os direitos trabalhistas garantidos, por meio de contratação efetuada via Serviço de Intermediação para o Trabalho (SineBahia). ”Nós localizamos o aluno ou ex-aluno, verificamos se o perfil é condizente com a vaga disponível e fazemos o encaminhamento para a contratação direto para as empresas ou via fundações que mantêm convênio com o Governo do Estado”, detalha o superintendente da Setre, Alexandre Reis. O contrato é gerenciado e fiscalizado pela Secretaria da Administração do Estado (Saeb), que também é responsável pelos pagamentos. Os acordos ficam têm vigência de 24 meses, no âmbito estadual, e as empresas privadas decidem pela manutenção ou não das contratações. Nos órgãos estaduais – 54 contam com trabalhadores oriundos do Primeiro Emprego -, o contemplado recebe salário mínimo, plano de saúde (Planserv) e vale transporte. Todo o banco de talentos do Programa é gerido pela Secretaria da Educação do Estado (SEC), órgão que originou a ação. A Casa Civil também está envolvida, pois é na unidade que está instalado um comitê, responsável pela recepção das solicitações de contratações dos órgãos. A Casa Civil integra a engrenagem, ainda, pela elaboração de a legislação do programa.