Representantes da APLB Sindicato e da Prefeitura de Jaguaquara seguem sem definir um acordo sobre como viabilizar o pagamento do novo piso salarial dos professores, com reajuste de 14,94%, anunciado pelo Ministério da Educação. O grupo de trabalho criado para promover a discussão se reuniu na terça-feira (02), em Salvador e se comprometeu a apresentar alternativas, conforme informações obtidas pelo Blog do Marcos Frahm.
A Prefeitura alega não ter recursos para conceder o reajuste. A APLB apresentou uma proposta de 4 parcelas de 3.74% a serem pagas de 2 em 2 meses até novembro. Em novembro incorporaria o percentual de 14,99% do piso. Paralelo a este pagamento a Prefeitura faria o pagamento do retroativo de janeiro a abril em 9 parcelas sem desconto de IR.
A gestão municipal, que ainda não se manifestou publicamente sobre o assunto teria oferecido, desde o início das manifestações, em abril deste ano, a contraproposta 06% de reajuste. Sem acordo, os educadores prometem manter as paralisações de 24 horas semanalmente, sem aulas nas escolas da rede municipal.
No mesmo território, Vale do Jiquiriçá, outros municípios também enfrentam dificuldades para cumprir o piso, a exemplos de Cravolândia, Maracás e Irajuba, onde os professores já se manifestam cobrando a concessão do reajuste.