Servidores públicos saíram às ruas, manifestando-se contra a Prefeitura
A pauta de reivindicações dos servidores da Prefeitura Municipal de Jaguaquara voltou à mesa de negociação nesta quarta-feira (21), em reunião entre as secretárias municipais Renata Rose (Saúde), Viviane Martinelli (Finanças), ao lado de representantes da assessoria jurídica e do setor contábil do município, com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais-SINDSERJ, liderado pela dirigente sindical Nilzete Dantas. A entidade tem a representação apenas dos servidores da Saúde e Infraestrutura. Na pauta apresentada pelo SINDSERJ foi proposto o pagamento gradual da insalubridade, com prioridade para os garis e, após três meses para o pessoal da Saúde. Foi proposto também o encaminhamento do Plano de Cargos e Salários para a Câmara Municipal ainda neste ano, abrindo mão do retroativo. Nilzete explicou que foi cobrado o fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual-EPIs para os garis tendo a Prefeitura apresentado e, aprovado pelo sindicato, o fardamento que será fornecido aos trabalhadores do setor de limpeza pública. Outro ponto reivindicado pelo sindicato foi no sentido de que não haja o corte do dia de trabalho dos servidores que aderiram à paralisação na segunda-feira (19), de acordo ameaça feita pelo prefeito Giuliano Martinelli em entrevista na Radio Povo.
Contraproposta – O contador da Prefeitura de Jaguaquara, Fernando Cardoso em contato telefônico com o BMF explicou que a Prefeitura apresentou proposta de reajuste salarial de 5.91%, linear, para todas as categorias, a partir de julho, tendo como parâmetro a dificuldade financeira que enfrenta em relação às sucessivas quedas de receitas. “Atualmente a Prefeitura não tem condições de oferecer um reajuste acima do percentual apresentado”, afirmou. Fernando assegurou que o desejo do prefeito Giuliano Martinelli é o de não prejudicar os servidores apesar de reconhecer a impossibilidade de atender integralmente o percentual de reajuste proposto pela categoria. A dirigente do SINDSERJ disse que duas assembleias estão agendadas para a próxima semana, quando será submetida a aprovação ou não aprovação dos trabalhadores, a contraproposta apresentada pela Prefeitura.