É lamentável a situação dos postos de saúde instalados em Jaguaquara, fechados desde o ano passado para obras de reforma que até hoje não foram concluídas. A morosidade para conclusão das obras é tamanha, que os moradores do bairro São Jorge, por exemplo, onde foram fechadas duas unidades de saúde, Dr. Zeca e Jorge Amado, na Rua Padre Albérico Marques, já falam até em realizar movimentos em forma de protesto para cobrar providências do poder público municipal. A Prefeitura, que alega falta de repasse de verbas por parte do governo, para conclusão dos serviços, chegou a realizar licitação e a empresa vencedora descobriu cerca de 7 postos, na sede e no distrito Stela Dubois – Entroncamento, mas as obra não saíram do papel. Segundo levantamento, estão emperradas obras de reforma dos postos: Miro Tabarel, no bairro Lagoa, Lourival Rosa de Sena, no bairro Malvina I, SCJ, na Muritiba, este inclusive localizado na Rua José Eufrásio de Souza, onde reside o prefeito Giuliano Martinelli (PP), e o presidente da Câmara, Élio Boa Sorte (PP), e os postos Vanderlan e Taciano de Paula, no Entroncamento. Todos estão com reformas super atrasadas. Atendimentos e outros procedimentos que eram realizados nas unidades foram suspensos e os postos funcionam atualmente em imóveis alugados pela Prefeitura, o que onera os cofres públicos e caracteriza falta de planejamento o fato de o poder público ter autorizado o fechamento dos postos em quase sua totalidade. Além das reformas emperradas, obras de construção de novas unidades, a exemplo do posto Pedro Bernardino, no bairro Palmeira, também seguem travadas. Dessa forma, quem garantirá a qualidade e o conforto que a população jaguaquarense tanto espera da assistência à saúde?
