Rolando Espinosa, prefeito filipino, que o presidente Rodrigo Duterte havia acusado de tráfico de drogas foi morto neste sábado (5/11) na prisão onde estava detido, indicou a polícia. Trata-se da segunda autoridade local envolvida em tráfico de drogas morta em duas semanas. Duterte, de 71 anos, venceu as eleições em maio com a promessa de matar milhares de criminosos para lutar contra o tráfico de drogas e colocou em andamento uma guerra contra o narcotráfico que deixou mais de 4.000 mortos. Em agosto acusou Rolando Espinosa, prefeito da cidade de Albuera, na ilha de Leyte, e seu filho de tráfico de drogas e pediu que se rendessem. Também ordenou que a polícia não hesitasse em disparar se eles tentassem fugir. Espinosa se rendeu porque disse temer por sua vida e foi preso. Mas neste sábado a polícia anunciou que ele foi morto em sua cela depois de ter atirado contra os guardas durante uma inspeção em busca de armas ilegais. ”Disparou contra a equipe de assalto. A equipe de assalto respondeu e provocou a morte do prefeito”, disse à AFP o inspetor-chefe da polícia local, Leo Laraga. Samsudin Dimaukom, outro prefeito acusado de tráfico de drogas, foi morto em outubro.