O presidente do Esporte Clube do Bahia, Guilherme Bellintani, lamenta a falta de rendimento do time no início de 2019, apesar dos investimentos e da folha salarial em torno de R$ 3,7 milhões. Na noite de domingo (31), a direção anunciou a demissão do treinador Enderson Moreira, após, no sábado (30), o Esquadrão ser eliminado da Copa do Nordeste pelo Sampaio Corrêa.
Em entrevista ao apresentador José Eduardo, na Rádio Metrópole, o mandatário tricolor visualizou o perfil do novo técnico. Segundo ele, o primeiro requisito é não escolher um profissional que encare o Bahia como “décima opção” de escolha.
”A gente tem uma realidade no Brasil, ainda, de treinadores que são muito desejados pela torcida, mas as vezes veem o Nordeste como posição de menor importância para ele. Eu não quero trazer um treinador que ache que o Bahia não está à altura dele. Preciso de um treinador que tenha firmeza e certeza do tamanho do Bahia, do gigantismo que é treinar um clube como o nosso” declarou.
O mandatário ainda justificou a manutenção de Enderson Moreira apesar das críticas da torcida: ”A gente tinha um grupo fechado, que entendia o propósito de estar ali, como a gente entende até hoje e esse grupo está fechado até hoje, com esse propósito, com um treinador sério e que tinha apenas 65 dias de temporada. Eu vou demitir um treinador com 65 dias? Aí eu mostraria total falta de planejamento”. Ainda segundo Bellintani, para o decorrer da temporada, dois ou três jogadores devem ser contratados para disputar o Campeonato Brasileiro.