Polícia conclui inquérito em caso de criança de 11 anos que ficou desaparecida por quase 4 anos na região sisaleira

Restos mortais de Davi foram encontrados em novembro. Foto: Divulgação / Polícia Civil

A delegacia de Itiúba, na região sisaleira, concluiu o inquérito que apura o desaparecimento do garoto Davi Lima da Silva. A indicação é que não houve indícios de crimes, seja de sequestro, violência ou ação dolosa de terceiros. O garoto foi visto pela última vez em março de 2021, no povoado de Varzinha, zona rural de Itiúba.

Segundo a Polícia Civil, os restos mortais da criança foram encontrados em novembro do ano passado no povoado de Picos, sem marcas de violência e em um local de difícil acesso, sugerindo que o garoto se perdeu na mata e morreu por causas naturais ou acidentais. Vaqueiros que passavam pelo local visualizaram a ossada e comunicaram à polícia.

Em janeiro deste ano, a Polícia Civil confirmou que os restos mortais eram da criança. O inquérito foi concluído no último dia 13 de março, após análise de depoimentos, laudos e diligências, e no dia seguinte foi encaminhado para avaliação do Ministério Público do Estado (MP-BA).

Ainda segundo a polícia, o inquérito foi aberto logo após a notícia do desaparecimento do garoto. A polícia informou que fez buscas por todo o perímetro da mata e em diversos pontos da Bahia, através das forças policiais e voluntários, com auxílio de cães farejadores, além de helicóptero, drones e outros recursos tecnológicos.

A polícia disse ainda que ouviu dezenas de testemunhas e realizou perícias em vestígios deixados no local do desaparecimento. A Polícia Civil representou pela busca e apreensão, por quebra de sigilo telefônico e de dados e realizou uma reprodução simulada.

Além da delegacia de Itiúba, atuaram nas investigações a 19ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Senhor do Bonfim, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP) e o Departamento de Polícia do Interior (Depin) participaram da investigação. ”Não medimos esforços para elucidação do caso.

Depoimentos, diligências, análises de denúncias anônimas, medidas cautelares, reprodução simulada e exames periciais foram realizados, constatando-se a ausência de crime”, disse o coordenador regional Atílio Dias da Silva Tércio. Com informações do Bahia Notícias