O poeta e letrista baiano Waly Salomão é o grande homenageado em exposição que será aberta no Museu Histórico de Jequié, no sudoeste da Bahia, nesta sexta-feira (1º). A mostra conta a história do poeta nascido em 1943, em Jequié, e falecido no Rio de Janeiro, em 2003. A exposição permanece em cartaz até 30 de setembro com entrada gratuita. A abertura terá show em frente ao museu, às 18h, com apresentação de composições de Waly, que teve músicas gravadas por Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Rappa. A mostra leva o nome do artista. ”Precisamos valorizar a nossa cultura. Os jovens da cidade precisam conhecer mais a obra desse baiano nascido em Jequié”, afirma museólogo Antônio Varjão, representante do Museu de Jequié. Desde 2010, o Museu de Jequié tem apoio do governo estadual, via Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac). Por meio de editais, o órgão apoia o Inventário do acervo museológico do espaço (2016/2017), enquanto o Plano museológico já foi construído e implantado (2014/2015), além do projeto Pôr do Sol (2010). O Programa Narrativas Patrimoniais (2016) do Ipac também passou no equipamento com palestras e cursos, visando dialogar e qualificar proponentes de projetos para as linhas de fomento. ”Os editais possibilitam transparência e democratização de recursos públicos para projetos que preservam, valorizam e pesquisam museus e patrimônios culturais, além de realizar inventários, difusões, dinamizações e qualificações”, destaca o diretor-geral do Ipac, João Carlos de Oliveira. O inventário deve estar pronto até dezembro. ”Teremos ainda um catálogo com fotografias e informações”, explica Varjão. O museu ocupa prédio da década de 1930, onde funcionou o primeiro colégio público de Jequié.