A sessão de eleição para escolha da nova Mesa-Diretora da Câmara Municipal de Planaltino, realizada na noite desta sexta-feira (21) terminou tumultuada e com a presença da Polícia Militar em plenário. De acordo com o apurado pelo Blog Marcos Frahm, o tumulto aconteceu durante apresentação das chapas que iriam disputar à presidência e a base governista, liderada pelo atual presidente da Casa, Gilvan Alves Braga, irmão do prefeito da cidade, Zeca Braga, não aceitou que o vereador e candidato a presidente, Sandro Silva, que teria sido exonerado do cargo de Secretário de Governo do município reassumisse o mandato de parlamentar, que era ocupado por um suplente, para concorrer à presidência. Em Planaltino, 9 edis representam a atual Legislatura. Sandro, que até então era aliado do prefeito, seria candidato com o apoio de 4 vereadores da oposição e se tornaria vencedor do processo com 5 votos, contra 4 da chapa governista. Como o atual líder do Poder Legislativo não permitiu que Sandro fosse reempossado, alegando que o ex-secretário não teria apresentado documento comunicando o afastamento do suplente e exigindo o decreto de exoneração do cargo de secretário da Prefeitura, com o voto do suplente, a sessão transcorreu e a chapa governista venceu elegendo o vereador Roque Edmilson presidente. Com as galerias lotadas de populares, que vaiavam os edis, a PM foi acionada adentrando no plenário da Casa. Em contato com o BMFrahm, Sandro Sillva disse que recorrerá a Justiça, para anular a sessão. ”Estamos entrando com mandatos de segurança para que, eu, eleito legalmente pelo povo, possa ser reempossado e que a eleição seja anulada. Isso aconteceu com a orientação do prefeito e foi uma situação vergonhosa. Eles fugiram as regras, com a participação do suplente na votação, pois o colega já teria sido comunicado do seu afastamento. Sobre a minha exoneração, é uma responsabilidade do executivo publicar. A Polícia Militar usou bombas de efeito moral, um tumulto desnecessário e que mancha a imagem da classe política. Sou a favor da democracia e da coisa legal” disse Sandro, que acusa o prefeito de interferência inadequada no processo.