Água de má qualidade, e o reajuste na taxa de esgotamento sanitário por parte da Empresa Baiana de Águas e Saneamento – Embasa, motivaram uma grande manifestação pública na tarde desta terça-feira (13), em Santa Inês. Moradores de municípios vizinhos, Santa Inês e Cravolândia, uniram forças e saíram às ruas, cobrando do órgão público estadual melhorias na prática de captação da água oferecida à população. O problema é recorrente nas duas cidades há meses, segundo membros do Movimento ” Pró-Água”, que organizou o ato público. Audiências envolvendo consumidores, Ministério Público e Embasa já foram realizadas, debatendo problemas relacionados à qualidade da água, mas a empresa continua deixando a desejar na prestação dos serviços. Os moradores afirmam que ao abrir as torneiras de suas casas, a água tratada chega escura e com odor. O problema é compartilhado por moradores de Santa Inês e Cravolândia. 
Eles apontam como um dos principais problemas, a captação de água inadequada na barragem, que localiza-se em ”Ponto Novo”, zona rural de Cravoândia. Além da péssima qualidade do líquido, reclamam também do aumento de tarifa na taxa de esgoto. “Queremos da Embasa um comprometimento maior no sentido de resolver o problema do abastecimento de água nos dois municípios, para que não ocorra novamente um colapso, entre outras reivindicações” disse Roberto Ferrari, membro do Movimento ”Pró-Água”. 
A manifestação ocorreu de forma pacífica, envolvendo estudantes e professores de escolas públicas, das redes municipal, estadual e federal (IF Baiano), além de vereadores e representantes da sociedade civil organizada, que caminharam portando faixas, cartazes e seguiram acompanhados por um carro de som, que foi utilizado para fazer valer as suas reivindicações. O ato foi encerrado em frente ao escritório da Embasa, onde foi cobrado da Empresa Baiana de Águas e Saneamento o atendimento à pauta de reivindicações dos moradores.
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Está detida na Delegacia Territorial de Jaguaquara, uma menor de 17 anos, suspeita de ter provocado a morte da filha de 56 dias, após uma série de agressões físicas, segundo informou a Polícia Civil. A adolescente confessou em depoimento que teria agredido a criança, sem intenção de matá-la, em momento de nervosismo, pois, segundo ela, o bebê chorava muito. A polícia teria sido chamada pela manhã na rua do Campo, no Distrito Stela Dubois – Entroncamento de Jaguaquara, com a informação de que havia no local o corpo de uma criança. Ao chegar lá, o agente Dilton Carlos encontrou a criança ainda com vida, com a avó. A menina foi levada às pressas para o Hospital Municipal, mas já chegou morta, de acordo com informações da DT. Como ela tinha hematomas, estava com o braço direito quebrado e o pescoço deslocado, a polícia suspeitou do caso. A adolescente acabou confessando as agressões. Ela disse que na noite de ontem a menina estava com muita cólica e foi levada ao médico. Mesmo tomando um remédio, ela não parava de chorar e a mãe ficou nervosa, começando a sacudir o bebê. A avó da criança também foi ouvida e contou que tentou impedir a adolescente, pedindo para ela parar, sem sucesso. O pai da criança está internado em Jequié por conta de um acidente de moto. Ainda segundo a polícia, a mãe pode responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Como ela é menor de idade, o caso foi encaminhado ao Ministério Público. A menina ainda não era sequer registrada, o que aconteceu somente hoje. O nome dela era Késia de Jesus. O corpo está no Instituto Médico Legal de Jequié.
