O prefeito e candidato à reeleição em Jaguaquara, Giuliano Martinelli (PP), foi o primeiro prefeiturável a votar. Martinelli chegou para votar por volta das 9h, acompanhado do vice Zuka (PR) e de correligionários. O candidato votou na sessão 92 instalada no CEEP – Colégio Estadual Pio XII, no bairro Muritiba, onde mais de 3.500 eleitores estão aptos a votar neste domingo. Antes de se dirigir a cabina de votação, Giuliano percorreu toda a área interna do CEEP e cumprimentou eleitores.

Indagado pelo Blog Marcos Frahm sobre a eleição, Giuliano demonstrou confiança: ‘”vai dar tudo certo, e a gente vai vencer, com a fé em Deus. Estou começando a percorrer os locais de votação e quero olhar nos olhos de cada eleitor que eu puder encontrar hoje e agradecer pelo apoio de cada um nessa campanha”.

O Promotor Eleitoral doutor Lúcio Meira Mendes, titular de Jaguaquara, acompanha no município o processo de votação e, inclusive, percorre desde as 08h da manhã os principais locais de votação. O promotor trabalha no pleito com o acompanhamento da Polícia Militar, tendo visitado também a cidade de Itaquara, há 10 km de distância, no Vale do Jiquiriçá, área da 76ª Zona Eleitoral.

Segundo Lúcio Meira, a eleição em Jaguaquara transcorre normalmente, dentro da previsão feita pelo Ministério Público e pela Justiça Eleitoral. ”O Ministério Público, como defensor da sociedade e fiscal do cumprimento da lei, tem atuado para garantir que o processo se encerre com tranquilidade, diferente do pleito anterior, quando enfrentamos muitos problemas gerados pelas coligações que á época disputavam as eleições. Até agora, o pleito acontece com normalidade, mas estamos atentos, para que os envolvidos na disputa não inflijam à lei”.

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), candidato à reeleição, disse acreditar que terá o mandato renovado ainda no primeiro turno, neste domingo (2), como apontou a última pesquisa Ibope, que o colocou com 73% dos votos válidos. O democrata chegou à Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia (Ufba), local onde vota, acompanhado do seu vice, Bruno Reis (PMDB), das filhas, de secretários e aliados, além da noiva Tatá Canhedo, e falou com a imprensa sobre a sua expectativa. ”Nós estamos muito confiantes na vitória. É claro que temos que ter humildade até a última hora. Não existe eleição ganha até que o resultado seja proclamado, mas é claro que tudo o que aconteceu ao longo dessa campanha, sobretudo ao longo dos últimos quatro anos em Salvador nos deixa hoje muito esperançosos”, afirmou. Perguntado sobre a falta de participação do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB), em sua campanha, o gestor minimizou. ”Na minha propaganda eleitoral só apareceram duas pessoas: eu e o povo de Salvador, porque essa foi a estratégia desde o começo desenhada. O nosso foco era priorizar as ações que nós fizemos pela cidade. Então, nenhum político, nem do meu partido, apareceu”, justificou. Sobre a possibilidade de deixar a administração soteropolitana com o vice antes do fim do segundo mandato, para disputar a eleição estadual de 2018, Neto voltou a tratar do assunto como ”especulação”. ”Sobretudo, isso não sai da cabeça dos meus adversários. De maneira alguma eu estou tratando de 2018. Aliás, esse assunto, como eu coloquei de maneira muito clara e transparente logo no começo do processo político, sequer foi um assunto explorado na reeleição. Se alguém está preocupado é o meu adversário, são os meus adversários., Eu não estou preocupado com 2018. Não trato de 2018”, disse. Em relação a uma provável nova gestão, o prefeito falou dos seus planos. ”Primeiro é olhar o que vai acontecer nas eleições deste domingo e, depois, caso tudo dê certo e a gente consiga sair vitorioso, nosso foco e prioridade é preparar o segundo governo em Salvador, para que ele possa ser tão bom quanto o primeiro”, projetou. Nota do Bahia.ba

O presidente Michel Temer (PMDB) foi o primeiro eleitor a votar em sua sessão, na PUC, na Zona Oeste de São Paulo. Temer chegou ao local por volta das 7h52. O presidente votou sem tumultos, apesar de um grupo de estudantes ter anunciado um protesto contra o governo no local. ”Mais um gesto democrático para nosso país”, disse Temer à imprensa.

Em Jaguaquara, maior colégio eleitoral do Território de Identidade Vale do Jiquiriçá, três candidatos disputam à Prefeitura neste domingo (2/10). O prefeito Giuliano Martinelli (PP), tenta à reeleição para permanecer no comando do Executivo. O ex-prefeito Osvaldo Cruz (PSB), tenta voltar ao cargo de chefe do Executivo. O advogado Ivanildo Pirôpo (PPS), também está no páreo. No município, 30.923 eleitores estão aptos a irem às urnas neste domingo para escolher o novo prefeito da cidade e os 15 vereadores que vão compor a Câmara na próxima legislatura.

Ao lado do vice Pé Roxo (PT), o candidato a prefeito Tadeu Cafezeiro (PDT), da Coligação ”Um Novo para Jequié Mudar”, encerrou sua campanha com carreata pelas principais vias centrais de Jequié, na noite deste sábado (1/10). Na rede social, em sua página pessoal no Facebook, Tadeu publicou mensagem de agradecimento aos eleitores pelo apoio e disse que ”Jequié quer se livrar da velha política e de quem está sujo na Justiça”.

Curta, morna, sem acirramento. A campanha eleitoral em Jaguaquara, maior cidade do Vale do Jiquiriçá, com mais de 30 mil eleitores, chega à reta final com um clima ameno, diferentemente das eleições de 2012, quando o acirramento político entre os dois grupos que polarizaram a disputa tornaram à sucessão municipal numa das mais emblemáticas da história política do município. De um lado, o grupo do então candidato e atual prefeito que disputa à reeleição, Giuliano Martinelli (PP). Por outro lado, o grupo liderado pelo empresário e candidato à época Ricardo Leal (PT), que obteve 11 mil votos e perdeu o pleito para Martinelli por uma diferença de 603 votos, contabilizando 11.603 votos válidos para Giuliano que, curiosamente, neste ano de 2016, conta com o apoio de Ricardo, no enfrentamento a candidatura do ex-prefeito Osvaldo Cruz (PSB), um dos líderes tradicionais da política local, que já governou o município por duas vezes. Um ponto em comum entre Osvaldo e Giuliano é que os seus simpatizantes não se gradearam tanto quanto os pepitas e petistas que defendiam Martinelli e Lealdade em 2012. Há quem diga que, o encurtamento da campanha, de 90 para 45 dias, a fixação do limite de gastos, tornando mais fácil a fiscalização por parte da Justiça Eleitoral, contribuíram para o cumprimento da legislação, fazendo também com que os envolvidos no processo eleitoral não se posicionassem com os ânimos tão acirrados em comparação com os membros de coordenações do pleito anterior. Mas Jaguaquara tem histórico de respeito à democracia, pelo empenho da fiscalização por parte da Justiça Eleitoral e do Ministério Público Eleitoral que, até aqui, tem registrado baixa quantidade de representações em comparação com as eleições passadas. Neste domingo (2/10), os eleitores irão escolher o próximo prefeito, vice-prefeito e 15 vereadores. Disputam o Executivo, Além de Giuliano e Osvaldo, o advogado Ivanildo Pirôpo, do PPS.