Itagibá: Motorista fica ferido após veículo sair da pista e cair em ribanceira na Rodovia BA-650

Veículo Sprinter precipitou-se em ribanceira. Foto: Giro em Ipiaú

O condutor do veículo de transporte alternativo, modelo Sprinter, placa final 4745, licenciada em Dário Meira, ficou ferido em um acidente registrado na tarde desta sexta-feira (3), na Rodovia BA-650, trecho entre o distrito do Japumerim e a cidade de Itagibá. A vítima foi socorrida por uma equipe do Samu e encaminhada, inicialmente, para o Hospital Geral de Ipiaú. De acordo com informações do site Giro em Ipiaú, o motorista, Cícero Manoel dos Santos, sofreu ferimentos leves. Ele viajava sentido Itagibá, na companhia do filho de 12 anos. O acidente, segundo populares, teria ocorrido após o pai tentar colocar o cinto de segurança no filho. O condutor teria perdido o controle da direção do veículo que saiu da pista e desceu uma ribanceira localizada no KM 12 da rodovia. O adolescente não ficou ferido. O acidente foi registrado pela Polícia Militar. As vítimas residem na cidade de Dário Meira.

Homens são presos em blitz com cerca de 1200 comprimidos de ecstasy, em Porto Seguro

Cerca de 1200 comprimidos de ecstasy apreendidos. Foto: SSP-BA

Dois homens foram presos por suspeita de tráfico de drogas, em uma blitz policial, com cerca de 1200 comprimidos de ecstasy, na noite de sexta-feira (3). A prisão ocorreu no distrito de Arraial D’Ajuda, que fica em Porto Seguro, sul da Bahia. Além disso, a polícia também apreendeu aproximadamente meio quilo de haxixe com a dupla. Segundo Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o ecstasy seria comercializado tanto em Arraial e Trancoso. Os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia da cidade de Eunápolis, que fica a cerca de 63 km de distância de Porto Seguro. A droga apreendida foi levada para a mesma delegacia.

Educação: Realização do Enem contará com o trabalho de mais de 600 mil pessoas

Mais de 600 mil pessoas vão trabalhar para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, entre aplicadores de prova, coordenadores e agentes de segurança. A primeira prova acontece amanhã (5), com questões de linguagens e ciências humanas, além da redação. No dia 12 de novembro será a vez das provas de ciências da natureza e matemática. Mais de 6.730.000 de pessoas estão inscritas para fazer o exame. O Enem será realizado em 1.725 municípios. A aplicação das provas será feita por 197 mil chefes de sala e 195 mil aplicadores, que atuam em conjunto. Para atender as necessidades dos participantes que solicitaram recursos de acessibilidade, serão 12,7 mil aplicadores especializados. Outros 67 mil fiscais de banheiros ficarão responsáveis pela vistoria com os detectores de metais. O exame também terá 54 coordenadores estaduais, 1.793 coordenadores municipais, 13.880 coordenadores de locais de prova e outros 22.020 assistentes locais de prova. Cerca de 40 mil professores da rede pública e servidores públicos foram capacitados para representar o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nos locais de aplicação, fazendo a conferência da abertura do lacre dos malotes com prova. Também estão envolvidos no processo 41 mil funcionários dos Correios, que trabalham na  distribuição das provas e a logística reversa, que envolve o transporte dos cartões-resposta e das folhas de redação dos locais de prova até a estrutura de correção do consórcio aplicador. Na operação reversa, serão 200 colaboradores da Fundação Getúlio Vargas e 500 da Fundação Cesgranrio. Responsável pela correção das redações, a Fundação Vunesp contará com 9 mil professores. Também haverá cerca de 500 servidores do Inep trabalhando no processo, com representantes em todos os estados.

Segurança

Cerca de 23 mil agentes de segurança pública trabalham na segurança do exame, fazendo a escoltas das rotas, de distribuição e da operação reversa; na vigilância dos locais de armazenamento e no monitoramento dos processos no período da aplicação. O Enem reúne o Exército Brasileiro, a Marinha do Brasil, a Força Aérea Brasileira, a Polícia Militar, a Polícia Civil, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Corpo de Bombeiros Militar e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). A segurança do Enem 2017 contará, também, com a atuação do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), com sede em Brasília, além de 12 Centros Integrados de Comando e Controle Regional (CICCR), com sede nas cidades que sediaram a Copa 2014; e com 15 centros de operações localizados nos demais estados brasileiros.

Tribunal Superior Eleitoral vai julgar Bolsonaro e Lula por propaganda eleitoral antecipada

Para o TSE, Lula e Bolsonaro antecipam 2018. Foto: Estadão

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) entraram na mira do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por propaganda eleitoral antecipada. A Corte Eleitoral deve julgar ainda neste ano dois processos que envolvem a divulgação na internet de vídeos que fazem referência às candidaturas de Lula e Bolsonaro ao Planalto. Os dois, que lideram as pesquisas, já anunciaram publicamente a intenção de concorrer em 2018. Na Corte Eleitoral, a avaliação é a de que esses julgamentos devem estabelecer as balizas que nortearão o entendimento do tribunal sobre o tema nas eleições de 2018. A legislação permite a propaganda eleitoral somente a partir de 15 de agosto do ano da eleição e prevê multa de R$ 5 mil a R$ 25 mil para quem violar a restrição. O primeiro caso que está na pauta é o de Bolsonaro. Em 21 de setembro, o TSE iniciou o julgamento sobre a retirada da internet de vídeos de apoio ao deputado fluminense. O ministro Admar Gonzaga, que havia solicitado mais tempo para analisar o caso, deve devolver o pedido de vista nos próximos dias. O Ministério Público Eleitoral (MPE) questiona a publicação no YouTube de vídeos que mostram o parlamentar sendo recepcionado em aeroportos por simpatizantes. Para o MPE, as gravações fazem ”clara menção à pretensa candidatura” do deputado. Além de acusar Bolsonaro de ter conhecimento prévio das gravações e pedir a retirada do material, o MPE quer que o deputado se abstenha de veicular peças de conteúdo similar até o início do período eleitoral do ano que vêm. Em um dos vídeos, intitulado ”Bolsonaro 2018 Vamos juntos”, o narrador fala em ”apoiar o futuro presidente”. O deputado então diz que ”2018 está muito longe, vamos para a rua a partir de agora. A presença de todos ajudará para mostrar que nós não estamos a favor dessa ‘canalhada’ que está no poder”. Único a votar até aqui, o relator do caso, ministro Napoleão Nunes, não viu propaganda eleitoral antecipada nos vídeos. O ex-presidente Lula também é alvo de processo no TSE por causa da veiculação de vídeos na internet. Em um deles, intitulado “Ele está voltando”, o petista aparece numa academia de ginástica ao som da trilha sonora do filme Rocky – Um Lutador, o que revela a pretensão do ex-presidente em se candidatar, de acordo com o MPE. ”A sociedade muitas vezes aceita de um e reprova o de outro. Mas o juiz não pode julgar assim. Temos de ver a questão do ponto de vista técnico, da afronta ou não à norma legal. O que interessa para a Justiça Eleitoral é a informação sobre o que é permitido ou não porque temos aí um princípio de estatura constitucional, que é a liberdade de manifestação política”, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo o ministro Admar Gonzaga, relator do caso no TSE. O Ministério Público questionou também ao TSE a participação de Lula na ”inauguração popular da Transposição de Águas do São Francisco”, em evento ocorrido na cidade de Monteiro, na Paraíba, em março deste ano. ”É evidente que tais declarações revelam a inequívoca intenção do ex-presidente em anunciar e promover a sua futura candidatura”. Para o ex-ministro do TSE Henrique Neves, com a redução no prazo de propaganda eleitoral e todas as restrições, não se deve proibir a divulgação de atos políticos na internet. ”O que deve ser fiscalizado não é a divulgação, mas se o ato caracterizar abuso”. De acordo com o TSE, não há questionamentos sobre os presidenciáveis Geraldo Alckmin (PSDB), João Doria (PSDB) e Ciro Gomes (PDT).

Apresentadora é condenada a prisão no Egito por comentar maternidade fora do casamento

Doaa foi acusada de ultraje a decência pública. Foto: Reprodução

Uma apresentadora de um canal pago do Egito foi condenada a três anos de reclusão por ter comentado, durante seu programa de TV, sobre o direito de mulheres ser mães fora de um casamento. De acordo com a agência EFE, Doaa Salah foi acusada de ”ultraje a decência pública”. Ela terá ainda terá que pagar fiança de US$ 566 para que responsa ao processo em liberdade. O programa em questão, que foi ao ar em julho, a apresentadora usa uma barriga falsa e aborda o tema. Ela sugere para a mulher que no Egito ela poderia ”casar-se unicamente para o nascimento de seu filho e depois se divorciar”. Ela também fez uma enquete para sua audiência pensava sobre gravidez fora do casamento e sobre a doação de esperma em países do Ocidente. A maioria se disse contra a ideia. Ainda de acordo com a agência EFE, as autoridades afirmaram que as ideias do programa ”ameaçavam a a base da vida no Egito”. Sexo antes do casamento é considerado tabu no país.

Vendedora de picolé responde chacota e viraliza: ”Dinheiro honesto, orgulho de ser trabalhadora”

Bruna vende picolé no interior de São Paulo. Foto: Facebook

Uma publicação da vendedora Bruna Atanazio nas ruas de Jales (SP) viralizou nas redes sociais ao longo desta semana. Em uma foto publicada em 28 de outubro, na qual aparece com o carrinho que usa para vender picolé, ela respondeu à chacota da qual foi alvo no dia anterior. ”Passou duas meninas de biz vermelha me zoando. Confesso que fiquei mal, com muita vergonha… E que nos primeiros cinco minutos quase voltei correndo pra casa. Seja vocês quem for, gostaria de dizer que no fim do dia eu tinha meus R$ 74 reais muito suado e honesto (sic)”, escreveu. A publicação rendeu pelo menos 95 mil reações, mais de 13 mil compartilhamentos e 3,5 mil comentários. Ao G1, ela disse que as meninas não a xingaram, mas riram quando passaram por ela. ”Já aconteceu de me olharem torto, mas de rirem da minha cara do jeito que riram, nunca aconteceu”, contou. Apesar do constrangimento, Bruna destacou na publicação viralizada que não deixará de realizar seu trabalho. ”Não ligo pra sua opinião, só quero saber do dinheiro no meu bolso, por isso tô aqui postando essa foto e tenho muito orgulho de ser trabalhadora”, encerrou.

Filiado ao PDT, namorado da apresentadora Fátima Bernardes chama Globo de golpista

Namorado de Fátima, Túlio Gadêlha, tem 29 anos. Foto: Uol

Filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), o novo namorado da apresentadora Fátima Bernardes, de 55 anos, parece ser contra a emissora que a jornalista trabalha e faz oposição ao governo do presidente Michel Temer. Túlio Gadêlha, de 29 anos, é formado em direito pela Universidade Católica de Pernambuco e é presidente da Juventude Socialista do PDT de Pernambuco. Ele também já foi candidato a deputado federal pela legenda. Em uma de suas publicações no Facebook, Gadêlha usa a hashtag #GloboGolpista criticando o pouco tempo que a Globo deu à defesa de Dilma Rousseff na emissora, no ano passado. Fátima e Gadêlha foram clicados juntos nesta última quinta (02). Com o flagra, a novidade viralizou na internet e virou até Trending Topic nacional no Twitter. Este é o primeiro relacionamento público de Fátima Bernardes após separação com o âncora do ʹJornal Nacionalʹ, William Bonner. O casal se separou no final de agosto de 2016.

Jovem de 22 anos é encontrada morta após dar carona a homem combinada por WhatsApp

Kelly combinou carona para Minas Gerais. Foto: Reprodução

O corpo da radiologista Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, que desapareceu depois de combinar uma viagem por um grupo de carona no WhatsApp foi encontrado na tarde desta quinta-feira (2) em um córrego entre as cidades de Frutal e Itapagipe, no Triângulo Mineiro. Segundo a Polícia Militar (PM), a jovem estava seminua. A família de Kelly compareceu ao local e reconheceu o corpo. Ela estava desaparecida desde a tarde desta quarta-feira (1º). A Polícia Civil informou que foi vista pela última vez quando saiu de Guapiaçu, no interior de São Paulo, com destino a Itagagipe. Conforme a PM, o corpo foi achado após trabalhos de busca. A calça que ela usava no dia do desaparecimento foi achada a cerca de 3 Km de distância do corpo. O delegado da Polícia Civil de Frutal, Bruno Giovanini de Paula, que assumiu as investigações sobre o caso, informou que a perícia técnica foi realizada e o corpo encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). ”Ainda não há como precisar se houve violência sexual ou causa da morte. O corpo estava em um local de terra e água, o que dificulta a identificação. A vítima estava vestida apenas com uma blusa e foi encontrada por policiais militares que faziam buscas em área de usina de cana-de-açúcar ”, explicou. O corpo é velado desde o início da madrugada em Guapiaçu, onde Kelly morava com a família, e o horário do enterro ainda não foi divulgado.

Carona por WhatsApp

Familiares disseram à polícia que Kelly havia combinado uma carona por meio de um grupo de WhatsApp. A princípio, ela levaria um casal, mas a mulher desistiu no momento da viagem. O homem, que não era conhecido de Kelly, manteve a carona. Ainda conforme a polícia, o último contato que a moça fez com a família foi quando parou para abastecer o veículo em um posto de combustíveis na BR-153. Depois disso, a família diz que perdeu o contato com ela. Câmeras do circuito de segurança de uma praça de pedágio em Minas Gerais mostram a moça dirigindo. Logo depois, o carro volta, mas aí é um homem que está ao volante. A polícia encontrou o carro da jovem abandonado e sem as quatro rodas, o rádio e o estepe em uma estrada rural entre São José do Rio Preto e Mirassol (SP). Não há informações sobre o homem.

Namorado de jovem alertou por mensagem: ‘Cuidado’

O namorado da radiologista, o engenheiro civil Marcos Antônio da Silva, de 28 anos, chegou a demonstrar preocupação com a viagem: ”Cuidado”, escreveu horas antes do desaparecimento. Marcos relatou que, durante as últimas trocas de mensagens entre o casal por WhatsApp, na noite de quarta, a jovem escreveu, por volta de 18h35, que estava iniciando a viagem e que uma menina havia desistido da carona. Já às 19h23, ela voltou a enviar notícias, comunicando que estava abastecendo o veículo. A última vez que Kelly acessou o aplicativo foi às 19h24. ”Ela era acostumada a viajar e compartilhar carona e, geralmente, me mandava foto de quem era a pessoa que iria acompanhá-la. Dessa vez, como foi uma moça que ligou para ela combinando por telefone, não tinha imagens. Na ligação, ela me contou que iria esta moça e o namorado dela, mas, na hora de embarcar, só o rapaz apareceu. Eu sempre ficava preocupado com ela e mandei mensagem pedindo para ela tomar cuidado. Às 20h23, voltei a procurá-la e ela não apareceu mais”, contou o engenheiro civil.

Suspeito confessou

Um dos três homens presos por envolvimento na morte da radiologista Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, que desapareceu após dar carona a um homem desconhecido, confessou ter entrado em um grupo de WhatsApp com a intenção de roubar e matar a jovem, segundo informações da polícia de São José do Rio Preto (SP). Além do homem que confessou ter entrado no grupo de carona, outro disse que ajudou a matar a jovem, e o terceiro preso comprou os objetos roubados da vítima. Os três têm passagens por roubo. Jonathan Pereira do Prado, que confessou o latrocínio, estava foragido do Centro de Progressão Penitenciária desde março deste ano.

PGR também recorre ao STF para defender regra sobre direitos humanos no Enem

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entrou hoje (3) com um pedido de suspensão de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão da Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que na semana passada determinou por maioria a suspensão da regra segundo a qual, quem desrespeitar os direitos humanos na prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), pode receber nota zero.O pedido de Raquel Dodge foi feito paralelamente a outro recurso protocolado também nesta sexta-feira no STF, com o mesmo objetivo, pela Advocacia-Geral da União (AGU), em nome do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A responsável por decidir sobre a questão será a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia. No pedido, a procuradora-geral da República alega que a regra do edital do Enem sobre o respeito aos direitos humanos na prova de redação existe desde 2013, sem prejuízo aos candidatos. Ela argumenta que o Enem deste ano foi todo organizado sob a vigência de tal regra, cuja suspensão às vésperas da prova traz insegurança jurídica ao edital. A decisão do TRF1, que suspendeu a norma do edital do Enem, no último dia 26, atendeu a um pedido da Associação Escola Sem Partido, sob a alegação de que a regra é contrária à liberdade de expressão. Raquel Dodge contra-argumenta, no entanto, que a liberdade de expressão não é direito absoluto, e deve ser contido frente a outros direitos fundamentais expressos na Constituição e em tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, entre eles os de direitos humanos. ”A regra combatida na ação civil pública tem previsão em edital destinado ao ingresso de alunos em universidades públicas. É serviço de educação superior custeado pelo Estado, que tem o dever, perante a comunidade nacional e internacional, por imperativo constitucional e convencional, de respeitar e fazer respeitar os direitos humanos. Essa lógica legitima a previsão de critério de correção de redação que imponha o respeito aos direitos humanos”, argumenta Raquel Dodge. A procuradora-geral da República diz também que não seria adequado suspender a regra com base em uma liminar, decisão de natureza provisória, mas que se tornaria permanente uma vez realizado o exame, pois não seria mais possível revertê-la se assim for o entendimento final. O Enem será realizado nos próximos dois domingos (5 e 12) em todo o país. As provas começam às 13h, horário de Brasília.

Maiores partidos do Brasil, PMDB, PT e PSDB perdem 37 mil filiados em nove meses

PMDB do presidente Michel Temer despenca. Foto: Beto Barata

Maiores partidos do país, PMDB, PT e PSDB perderam mais de 37 mil filiados entre janeiro e setembro deste ano. Segundo a coluna Expresso, da revista Época, quem mais sofreu com a perda foi o PMDB, sigla do presidente Michel Temer: 15.500 pessoas deixaram a legenda. Logo depois, aparece o PT, com 14.700 baixas, e o PSDB, com 7.400 desfiliados. As agremiações têm sofrido com o envolvimento de proeminentes lideranças em escândalos de corrupção, principalmente o revelado pela Operação Lava Jato.

Preso, Geddel procura Ministério Público Federal para fazer delação premiada, diz coluna

Ex-ministro Geddel segue preso na Papuda. Foto: Beto Barata

O ex-ministro Geddel Vieira Lima procurou o Ministério Público Federal para tentar firmar um acordo de delação premiada. Segundo a coluna Radar, da revista Veja, o contato foi feito recentemente, já na gestão da procuradora-geral da República Raquel Dodge. Geddel está preso desde o dia 8 de setembro, após a Polícia Federal encontrar R$ 51 milhões em um bunker que seria dele, localizado em Salvador.

Membros do movimento negro repudiam declaração da ministra Luislinda Valois, sobre escravidão

Declarações de Luislinda Valois geram polêmica. Foto: Reprodução

As declarações de Luislinda Valois, que fez referência à escravidão para pedir ao governo para acumular seu salário de desembargadora aposentada e ministra dos Direitos Humano, o que lhe garantiria vencimento bruto de R$61,4 mil, não foi bem vista pelas entidades do movimento negro brasileiro. Em nota, os membros do movimento repudiaram as declarações da ministra ao “apropriou-se de forma oportuna desse fato histórico trágico para obter benefícios próprios relativos ao seu salário”. Além disso, apontam que é um contra-senso a ministra reivindicar privilégios e participar de um governo que quer acabar com os direitos trabalhistas, com o combate ao trabalho escravo e as políticas de inclusão racial, além de silenciar frente ao racismo religioso e as demais violências sofridas pelos povos de terreiros e comunidades quilombolas em todo o país. ”Além de afrontar a dignidade da população negra, a posição da ministra é um atestado cabal da falta de compromisso com o combate ao racismo e com verdadeira cidadania de negros e negras. Não resta dúvida que estamos vivendo um momento em que a violência contra as mulheres, negros, grupos LGBT, quilombolas e índios está se naturalizando e a posição equivocada da ministra é um retrato desses ataques”, afirma a nota.

Leia a nota na íntegra:

As entidades do movimento negro brasileiro repudiam as declarações da ministra Luislinda Valois, que assim como fez o ministro do STF Gilmar Mendes, ao fazer referência a tragédia da escravidão que submeteu milhares de negros a uma condição perversa e desumana – um crime contra a humanidade, declarado pela ONU – apropriou-se de forma oportuna desse fato histórico trágico para obter benefícios próprios relativos ao seu salário.

Não obstante não nos furtamos em observar que esse ano o Juiz Sérgio Moro percebeu o salário superior ao teto constitucional durante vários meses e a justificativa para tal descalabro são as generosas cestas de auxílios e adicionais eventuais comumente utilizados no expediente do sistema de justiça para burlar o teto constitucional e assim beneficiar milhares de juízes Brasil afora. O que também representa uma violência para a sociedade brasileira como um todo.

Voltando a Ministra Luislinda, entendemos que reivindicar privilégios e participar de um governo que quer acabar com os direitos trabalhistas, com o combate ao trabalho escravo e as políticas de inclusão racial, além de silenciar frente ao racismo religioso e as demais violências sofridas pelos povos de terreiros e comunidades quilombolas em todo o país é um contra-senso.

A ministra é voz de um governo de privilégios e privilegiados que quer acabar com os direitos trabalhistas, com o combate ao trabalho escravo e as políticas de inclusão racial. Além de silenciar-se frente ao racismo religioso e às violências sofridas pelos povos de terreiros e comunidades quilombolas em todo o país.

Além de afrontar a dignidade da população negra, a posição da ministra é um atestado cabal da falta de compromisso com o combate ao racismo e com verdadeira cidadania de negros e negras. Não resta dúvida que estamos vivendo um momento em que a violência contra as mulheres, negros, grupos LGBT, quilombolas e índios está se naturalizando e a posição equivocada da ministra é um retrato desses ataques.

A nomeação dessa senhora é reveladora do desapreço que o governo Temer tem pela comunidade negra e o gravíssimo problema do racismo no Brasil.  

 

”Já respondo: não sou candidato a nenhum cargo eletivo”, diz Janot em estreia no Twitter

Ex-procurador-geral abriu conta na rede social. Foto: Divulgação

Em seu primeiro dia no Twitter, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot afirmou, ”antes que perguntem’, que ”não é candidato a nenhum cargo eletivo”. Ele abriu conta na rede social nesta quinta-feira (2). Em sua primeira publicação no Twitter, o ex-procurador-geral saudou ”todas as tribos” e disse que acompanhará , por meio da rede social, a ”luta” anticorrupção no Brasil e na América Latina. ”Este é o meu perfil ”oficial”. Antes que perguntem, já respondo: não sou candidato a nenhum cargo eletivo. Sigo com a agenda anticorrupção”, escreveu o ex-procurador-geral. Janot deixou o comando do Ministério Público Federal no dia 17 de setembro – sua sucessora, Raquel Dodge, tomou posse no dia 18.

Procuradora Dodge reforça pedido de investigação sobre venda de decisões judiciais

Procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Foto: Uol

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, encaminhou nesta sexta-feira, 3, um pedido para que o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), reconsidere sua decisão de arquivar uma investigação prévia sobre a suposta compra de sentenças judiciais por executivos da JBS. A investigação foi solicitada em outubro pela PGR após a revista “Veja” revelar uma série de mensagens de celular trocadas pelo diretor jurídico do Grupo J&F Francisco de Assis e Silva e uma advogada. Nem juízes nem ministros participam das conversas, mas os advogados citam supostas tentativas de compra de decisões favoráveis. Em uma das mensagens são citados processos que tramitam no Superior Tribunal de Justiça (STJ). No pedido arquivado por Lewandowski, Dodge se posicionava favorável a uma investigação prévia para que fosse realizada uma perícia nas mensagens com o objetivo de apurar se o material poderia embasar um inquérito. O pedido foi negado pelo ministro sob o argumento de que a PGR não apontou na solicitação os indícios de autoria e materialidade dos supostos crimes praticados pelo citados. Na nova tentativa de abrir a investigação, Dodge argumenta a necessidade de instauração do procedimento prévio para que sejam alcançados os indícios da prática criminosa. Caso o ministro autorize a abertura do inquérito, o caso deve tramitar no STJ. Procurado pela reportagem, o grupo J&F não se manifestou.