Mega-Sena pagará prêmio de R$ 3 milhões para quem acertar as seis dezenas neste sábado

Quem acertar as seis dezenas da Mega-Sena no concurso 2089, a ser realizado neste sábado (20), deverá receber um prêmio de R$ 3 milhões. As informações são do site da Caixa Econômica Federal (CEF). A Mega-Sena paga milhões para o acertador dos 6 números sorteados. Ainda é possível ganhar prêmios ao acertar 4 ou 5 números dentre os 60 disponíveis no volante de apostas. Para realizar o sonho de ser o próximo milionário, o apostador deve marcar de 6 a 15 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos (Teimosinha). A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50 e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília) em qualquer uma das mais de 13 mil casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o País.

Em Fortaleza, Haddad diz buscar 75% dos votos válidos no Estado de Ciro Gomes

Fernando Haddad volta ao Nordeste. Foto: Ricardo Stuckert

Em sua primeira viagem ao Nordeste no segundo turno da campanha presidencial, o candidato do PT ao Palácio do Planalto, Fernando Haddad, disse querer ter 75% dos votos válidos no Ceará, Estado onde Ciro Gomes (PDT) foi o mais votado na primeira etapa da disputa. O porcentual representa a soma dos votos de Ciro e do petista no primeiro turno. Haddad faz na manhã deste sábado, dia 20, uma caminhada em Fortaleza ao lado do governador reeleito no Estado, Camilo Santana (PT), e de outros aliados. ”Quero encostar em você no segundo turno, para ver se chega em 75%”, disse o ex-prefeito de São Paulo a Camilo durante a caminhada. Apoiador de Ciro, o governador petista foi reeleito com 80% dos votos válidos no primeiro turno da disputa estadual.

Diante da evolução do quadro clínico, nova cirurgia de Bolsonaro pode ser antecipada

Candidato do PSL passará por nova cirurgia. Foto: Divulgação

Diante da evolução do quadro clínico, interlocutores mais próximos de Jair Bolsonaro já trabalham com novo calendário para a cirurgia de retirada em definitivo da bolsa de colostomia que o candidato do PSL vem usando. A bolsa, que fica presa externamente ao corpo, foi colocada depois da cirurgia à qual o presidenciável foi submetido em razão da facada que recebeu em um atentado durante um ato de campanha no último dia 6 de setembro em Juiz de Fora. De acordo com o colunista Gerson Camarotti, do site G1, a expectativa é que ele já possa fazer o procedimento de retirada da bolsa no final de novembro. A projeção inicial é que ele teria de se submeter a essa cirurgia no final de dezembro ou até mesmo depois da posse, caso eleito, o que o obrigaria a se licenciar logo no início do mandato. Se fizesse essa cirurgia no final de dezembro, Bolsonaro teria dificuldades para participar da cerimônia de posse, na hipótese de vir a ser o vitorioso na disputa em segundo turno contra Fernando Haddad (PT), no próximo dia 28. O novo cronograma, com a antecipação da cirurgia para novembro, é visto como ideal pelos interlocutores mais próximos porque daria a Bolsonaro tempo de recuperação suficiente antes de receber a faixa presidencial. De qualquer maneira, a palavra final será da equipe médica que cuida de Bolsonaro.

Em Jequié, Rui Costa se reúne com prefeitos, deputados e lideranças em ato pró-Haddad

Na reta final da campanha presidencial, o governador Rui Costa afirmou que ”não tem nada decidido”. Em viagem ao interior do estado, o governador pediu esforço, hoje a tarde (19), em Jequié, às lideranças políticas regionais para trabalhar na ampliação da vantagem de Fernando Haddad, do PT, na Bahia. ”Uma característica verificada em muitos estados é a decisão mais emocional que racional do eleitorado, com mudanças repentinas da escolha do candidato, decidindo o voto na última hora, portanto não tem nada decidido”, afirmou Rui, sobre as eleições presidenciais. ”Eu não desisto do meu país”, desabafou em defesa da democracia brasileira e do voto consciente. O governador Rui Costa disse, na coletiva que concedeu à imprensa no Granterrara Hotel, quemensagens contra o PT no WhatsApp e pró-Bolsonaro. ”Se a justiça eleitoral não tomar providências sobre isso, eu acho que a desmoralização da justiça brasileira será grande. A lei não é para todos? ou é para alguns?”, indaga Rui.

Rui discursa no Franterrara Hotel. Fotos: Blog Marcos Frahm

Segundo denúncia divulgada na Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira (18), empresários estão comprando pacotes de disparos em massa de mensagens pró-Bolsonaro e contra o PT no Whatsapp, utilizando notícias falsas, as chamadas Fake News. Cada contrato chega a custar R$ 12 milhões. Além de a prática ser proibida, configura abuso de poder econômico, podendo tornar o candidato inelegível. ”O eleitorado que está votando pela moralidade do País não pode concordar com um crime para eleger um candidato. Está sendo usado dinheiro de empresas, o que é crime, e sendo organizado uma quadrilha que montou um caixa 2”, disse o governador. Rui ressaltou, ainda, a importância de eleger um candidato que esteja alinhado com os interesses do povo nordestino, a fim de melhorar a saúde e a edu aguarda o posicionamento da justiça eleitoral sobre a denúncia de que empresas estão comprando pacotes ilegais de envio de cação.

Evento político atraiu grande público no Granterrara Hotel

Para o governador, a vitória de Fernando Haddad abre melhores perspectivas para o País, com mais oportunidades de emprego e crescimento econômico. ”Se o resultado for adverso, no entanto”, analisa Rui, “aí eu vou ter que trabalhar muito, vou ter que tomar medidas preventivas para não permitir um colapso do estado da Bahia, porque eu acho que o cenário, neste caso, será muito ruim para o Brasil”. O evento em Jequié reuniu, além de Rui, o vice-governador reeleito João Leão (PP), o presidente da União dos Municípios da Bahia Eures Ribeiro (PSD), o deputado estadual reeleito Euclides Fernandes (PDT), o ex-prefeito de Lafaiete Coutinho e eleito deputado estadual Zé Cocá (PP), o deputado federal reeleito Antônio Brito (PSD), 28 prefeitos – representados na mesa pelo anfitrião, prefeito Sérgio da Gameleira (PSB), vice-prefeitos, vereadores e outras lideranças políticas do Médio Rio de Contas e do Vale do Jiquiriçá,

”WhatsApp” toma medidas e remove contas de disparo em massa de notícias falsas

O WhatsApp está tomando medidas contra empresas que atuam com envio em massa de mensagens com conteúdos falsos ou enganosos. A informação foi repassada hoje (19) à Agência Brasil pela assessoria da empresa. Ontem (18), o jornal Folha de S. Paulo publicou reportagem segundo a qual empresas de marketing digital custeadas por empresários estariam disseminando conteúdo em milhares de grupos do aplicativo. De acordo com a nota da empresa, o WhatsApp está ”tomando medidas legais imediatas para impedir empresas de enviar mensagens em massa via WhatsApp”. A companhia também informou que baniu contas associadas a estas empresas. No comunicado, a assessoria da empresa informou que foram canceladas também ”centenas de milhares de contas durante o período das eleições no Brasil”. ”Temos tecnologia de ponta para detecção de spam que identifica contas com comportamento anormal para que não possam ser usadas para espalhar spam ou desinformação”, acrescentou a nota. A reportagem da Folha de S. Paulo apontou uma rede de empresas de marketing digital contratadas para efetuar os disparos em massa. Os contratos, que chegariam até R$ 12 milhões, seriam bancados por empresários próximos ao candidato, como Luciano Hang, da rede de varejo catarinense Havan.

Ações

Ontem (18), o PT entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cobrando apuração do ocorrido. Além de investigação dos empresários e de seu vínculo com a candidatura Bolsonaro, o partido requereu que a Justiça Eleitoral dê ao WhatsApp 24 horas para promover um plano de contingência que bloqueie o envio das mensagens em massa pelas firmas de comunicação digital citadas na reportagem. Pelo Twitter, Jair Bolsonaro afirmou que não tem controle sobre apoios voluntários e afirmou que o PT não está sendo prejudicado por ”fake news”, mas pela ”verdade”. Em seu perfil no Facebook, Luciano Hang disse que vai processar a Folha de S. Paulo e desafiou o jornal a mostrar os contratos de envio de mensagens em massa.

Preocupação

O fenômeno das notícias falsas vem marcando as eleições deste ano. A missão internacional da Organização dos Estados Americanos (OEA) manifestou preocupação com o fenômeno da desinformação durante o 1º turno. No balanço da votação do 1º turno, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, também alertou para o problema, em especial vídeos e mensagens colocando em dúvida a lisura do processo eleitoral. A rede social WhatsApp tem sido o foco de maior preocupação. Estudo de professores da USP e UFMG e Agência Lupa em 347 grupos na plataforma encontrou entre as imagens mais compartilhadas um índice de apenas 8% de caráter verdadeiro.

Jequié: Após denúncia, Polícia Militar prende casal com submetralhadora e drogas

Arma pesada foi apreendida com casal. Foto: Polícia Militar

Após 52 dias de levantamento de informações recebidas através do Disk Denúncia do 19º Batalhão de Polícia Militar dando conta que em uma residência na Av. Radial, Quadra 25, N° 1313, Loteamento Tropical, conhecido como ”Morro do Urubu”, em Jequié, existia constante tráfico de drogas e indivíduos portando arma de fogo, a PM, de posse das informações enviou ao local uma guarnição a bordo da Gavião 8.1913 da 2ª Cia e realizou buscas na residência, nesta sexta-feira (19). Conforme a polícia, no imóvel foram encontrados armas, drogas, entre outros objetos que conduzidos juntamente com os indivíduos que estavam na casa e apresentados à autoridade competente na sede da 9ª COORPIN, onde foi lavrado flagrante por porte ilegal de arma de fogo e tráfico de entorpecentes sob ocorrência de nº 04677/18. Ainda de acordo a PM, os suspeitos são Ana Rita Rodrigues dos Santos e Wellington dos Santos, que foram apresentados com: 330 g de maconha, 20g de cocaína, 05 pedras de crack, 01 faca de caça/pesca, 01 celular da marca Samsung, 01 litro e meio de acetona, 17 carteiras de cigarro Brodway, 01 submetralhadora, 01 balança de precisão, 01 cédula de identidade  em nome de Wellington.

Homem é achado em condição análoga à escravidão na fazenda do pai do ex-deputado Luiz Argôlo

Casebre onde homem foi achado. Foto: Ministério do Trabalho

Um homem de 48 anos foi encontrado em condições análogas à de escravidão e um grupo foi achado em situação irregular de trabalho, após fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho na Bahia (SRTE-BA). A ação ocorreu em duas fazendas da cidade de Entre Rios, cidade a cerca de de 130 km de Salvador, na quarta-feira (17). Conforme informações do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da SRTE-BA, as propriedades rurais pertencem a Manoelito Argôlo dos Santos, ex-prefeito de Entre Rios, dono de diversas fazendas de gado na região, e pai do ex-deputado federal Luiz Argôlo, que cumpre pena em regime fechado após condenação na Operação Lava-Jato. Segundo o site G1, a reportagem procurou o dono das fazendas mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. De acordo com o Ministério do Trabalho, o homem em condições análogas à de escravidão estava na Fazenda Riachão, em um casebre sem água, com gambiarras elétricas, manchas de fezes de morcegos nas paredes e banheiro contendo apenas um vaso sanitário sem descarga. Segundo a SRT, o homem estava no local com o filho, de 12 anos, que não trabalhava na fazenda, mas vivia no casebre. No local, não havia armário para armazenar alimentos, o que obrigava os dois moradores a usar arames para pendurar a comida em sacos, como forma de proteger os alimentos de roedores. O homem relatou aos auditores que teve que levar colchões e roupas de cama próprios, pois o empregador não os fornecia. Além disso, eles tinham que usar a água suja de um poço, armazenada em vasilhames de óleo reaproveitados. Já na Fazenda Rancho Alegre, também de propriedade de Manoelito Argôlo, os trabalhadores recebiam menos que um salário mínimo pelas atividades, não tinham equipamentos de proteção e nenhum deles fazia exames médicos ocupacionais, segundo informou o SRTE. O valor total devido aos empregados supera os R$ 150 mil. Também não era feito o recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e ninguém tirava férias. Conforme relato dos trabalhadores, eles viviam cerca de 30 anos nessas condições de trabalho. A SRT disse que uma reunião foi realizada na quinta-feira (18) com os representantes do empregador, que se recusou a regularizar os vínculos e realizar o pagamento dos trabalhadores. Diante da situação, será ajuizada ação civil pública em face do empregador e ele também deverá ser responsabilizado por meio de ação penal. Conforme a superintendência, as propriedades têm pista de pouso e hangar para aviões. Ao lado da casa da família, na sede da fazenda Rancho Alegre, há um grande parque de exposições, que leva o nome do proprietário, Mnaoelito Argôlo. Outro fato que chamou a atenção dos fiscais foi que havia centenas de filtros de água de barro amontoados na varanda de uma casa da fazenda. Alguns estavam quebrados, mas muitos permaneciam dentro de caixas. A equipe documentou o fato e comunicou o caso ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) para que sejam apurados a origem e o destino do material encontrado.

Filho de Bolsonaro, Flávio Bolsonaro deununcia que teve conta do WhatsApp banida

O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), afirmou em sua conta no Twitter nesta sexta-feira (19) que teve sua conta do WhatsApp banida. “A perseguição não tem limites! Meu WhatsApp, com milhares de grupos, foi banido DO NADA, sem nenhuma explicação! Exijo uma resposta oficial da plataforma”, escreveu Flávio na rede social.
Segundo a reportagem apurou, a conta do senador eleito foi banida há alguns dias. A empresa detectou um movimento anormal da conta, a partir de várias reclamações de pessoas que estariam recebendo spam do número. A conta da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) também foi banida pelo mesmo motivo. O WhatsApp enviou notificação extrajudicial para as agências Quickmobile, Yacows, Croc services e SMS Market determinando que parem de fazer envio de mensagens em massa e de utilizar números de celulares obtidos pela internet, que as empresas usavam para aumentar o alcance dos grupos na rede social. A empresa também baniu as contas do WhatsApp associadas a essas agências. Reportagem publicada pela Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (18) mostrou que empresas bancaram uma campanha de mensagens anti-PT com pacotes de disparos em massa. A prática é ilegal, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedada pela legislação eleitoral, e não declarada.

Após irregularidades, MP-BA indica medidas para retirada de menores de instituto de Isidório

”Não posso botar para fora”, diz Isidório. Foto: Divulgação

O corregedor-geral do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), Zuval Gonçalves Ferreira, recomendou aos promotores de Justiça de 27 cidades baianas que adotem medidas para retirada dos adolescentes acolhidos na Fundação Doutor Jesus, destinada à recuperação de usuários de drogas e ligada à família do deputado estadual Pastor Sargento Isidório (Avante), eleito para a Câmara Federal. O corregedor-geral pede ainda que os promotores com atuação na área da infância e juventude se abstenham de encaminhar menores para a instituição. A recomendação foi feita após irregularidades apuradas por meio de um inquérito civil, aberto 6ª Promotoria de Justiça de Candeias, na região metropolitana de Salvador, onde a fundação tem sede, mas recebe menores de diversas cidades baianas. As irregularidades não são detalhadas na recomendação. Procurada, a assessoria do MP-BA disse ao site bahia.ba que o corregedor não falaria sobre o caso. Conforme o corregedor, a fundação descumpriu um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o MP-BA, voltado à adequação às normas de regência da assistência social e, notadamente, de acolhimento institucional, o que levou a promotoria a entrar com uma ação civil pública. As 27 cidades citadas são, além de Candeias e da capital baiana: Itanhém, Feira de Santana, Itapetinga, Jequié, Santo Amaro, Araci, Santa Brigida, Lauro de Freitas, Camaçari, Aporá, Conceição do Jacuípe, Olindina, Simões Filho, Coroa Vermelha, Guanambi, Cachoeira, Inhambupe, Eunápolis, Muniz Ferreira, Paulo Afonso, Biritinga, Dias D’Ávila, Ubatã, Wenceslau Guimarães e Itapicuru. Para a retiradas dos menores da fundação, é recomendado por Ferreira que os promotores adotem medidas como verificar se o menor tem familiares em condição de recebê-lo e identificar a necessidade de encaminhá-lo para tratamento de dependência química, indicando uma instituição apta a recebê-lo. Ao bahia.ba, o deputado afirmou que o TAC assinado com o MP-BA foi uma “casca de banana” e chegou a citar o candidato do PSL à presidência, Jair Bolsonaro, ao defender a redução da maioridade penal. “Um TAC que assinei sem prestar atenção, uma casca de banana. Assinei na boa fé. Não tenho como deixar o menor fazer lá dentro o que quer. Nisso eu concordo com Bolsonaro. Tem que baixar [a maioridade penal]”, disse. Isidório afirma que atualmente abriga 60 menores na fundação, que “dormem e acordam no horário, tem atendimento, cortam a unha” e que eles não estão internados no instituto. Ele defende que recebe os adolescentes que chegam dizendo que estão ameaçados de morte por traficantes. “O que faço com um menor que diz isso? Não posso botar para fora e empurrar para a BR”, declarou. O parlamentar diz ainda que recebeu uma multa por uma punição que deu a um menor na instituição, mas não detalhou qual foi a medida corretiva que adotou. “Eu não posso deixar um menor querer fazer punhal dentro da instituição. Então agradeço ao corregedor, recebo essa notícia com muita alegria”, afirma.

Haddad critica ”silêncio absoluto” do TSE sobre suposta compra de mensagens de WhatsApp

Fernando Haddad faz críticas ao TSE. Foto: Ricardo Stuckert

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, criticou na manhã desta sexta-feira, 19, o “silêncio absoluto” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a denúncia publicada na quinta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo de que empresas supostamente teriam comprado pacotes de disparos de milhões de mensagens via WhatsApp, de apoio ao candidato ao PSL, Jair Bolsonaro, e contra o PT. “Estamos a 10 dias do segundo turno. Se a Justiça tomar providências, podemos ter menos desequilíbrio no segundo turno do que teve no primeiro”, afirmou. “O que aconteceu já é muito grave. Muitos parlamentares, uma parte do novo Congresso, foram eleitos com base nessa emissão de mensagens. Santinhos foram distribuídos em massa. É uma Justiça analógica para um crime digital”. Ele lamentou ataques feitos por eleitores de Bolsonaro à jornalista autora da reportagem. “Meu adversário não convive bem com jornalismo livre. Nós nem temos jornalismo livre”, declarou, criticando a concentração dos veículos de comunicação. Haddad também fez críticas à elite brasileira (que em parte apoia Bolsonaro). “Trata-se de um momento difícil porque a elite, que durante dois anos procurava o seu (Emmanuel) Macron (presidente da França), nos entregou Jair Bolsonaro, tamanha desproporção que existe entre um estadista, do qual você pode divergir, e uma pessoa que figura entre os piores parlamentares da história republicana”. Sobre a afirmação de Bolsonaro de que ele já está “com a mão na faixa presidencial”, Haddad classificou de “arrogância de quem é inexperiente”.

Pesquisa ”CUT/Vox Populi” traz Jair Bolsonaro com 53% e Fernando Haddad com 47%

Jair Bolsonaro e Haddad polarizam eleição. Foto: Reprodução

A diferença entre o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, e o candidato do PT, Fernando Haddad, está em 6 pontos percentuais. De acordo com pesquisa feita pelo instituto Vox Populi, Bolsonaro está com 53% dos votos válidos e Haddad com 47%. O levantamento foi feito na terça-feira e quarta-feira, antes, portanto, da publicação das denúncias envolvendo a prática de crime eleitoral da campanha de Bolsonaro, por meio do financiamento empresarial da distribuição em massa de fake news via listas de WhatsApp. No voto estimulado, Haddad lidera na região Nordeste, vencendo Bolsonaro por 57% a 27%. Nas demais regiões, o presidenciável do PSL lidera, alcançando 21 pontos percentuais de vantagem sobre o adversário nas regiões Sudeste e Sul. Em termos absolutos, Bolsonaro aparece com 44% e Haddad com 39%. Brancos e nulos somam 12% e outros 5% disseram não saber. A pesquisa foi contratada pela CUT e contou com 2 mil entrevistas aplicadas em 120 municípios. A margem de erro é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%. A sondagem foi registrada no TSE com o número BR-08732/2018.

Grossas grossuras

Uma tarde, no Império, enquanto passeava a cavalo, o Imperador Dom Pedro II caiu do cavalo. O Rio se encheu de boatos. O Imperador estava mal, seria internado e, quem sabe, talvez tivesse que ir tratar-se em Lisboa ou Paris. Ainda não havia Incor, Sírio-Libanês, etc.

Os boatos continuaram. O Imperador apareceu na sacada do Paço Imperial apoiado em duas “muletas”. O jornal “Aurora Fluminense”, dirigido por Evaristo da Veiga, nosso bravo patrono, nome da rua onde está hoje o Sindicato dos Jornalistas do Rio, publicou que “o Imperador apareceu na sacada do Paço apoiado em duas “maletas”. No dia seguinte, o “Aurora” consertou:

– “Ontem, por lamentável equívoco, nosso jornal publicou que o Imperador apareceu na sacada do Paço Imperial apoiado em duas “maletas”. Na verdade, o Imperador estava apoiado em duas mulatas”.

A emenda ficou pior do que o soneto.

Quando presidente da Republica, Sarney veio ao Rio e foi xingado por um grupo de brizolistas que quebrou as janelas de um ônibus da Presidência onde ele estava. Na TV Manchete, a jornalista Jacyra Lucas se atrapalhou e disse que ele foi “hospitalizado” em vez de “hostilizado”.

Com Sarney não foi nem “muleta”, nem “maleta”, nem “mulata”. Foi mesmo a “maleita” do Poder.

Negro, alto, elegante, Leopold Senghor (1906-2001) foi o grande heroi do Senegal, desde quando colônia francesa. Poeta, teórico da “negritude” e da poesia africana, formado na Sorbonne, professor em Dacar, deputado na Assembleia Nacional da França, em 58 ajudou a fundar o PUA (Partido da Unidade Africana).

Liderou a independência do Senegal, prendeu o ditador Mamadou Dia e em 1960 foi o primeiro presidente eleito de seu pais.

Em 1965, Senghor esteve no Brasil como presidente. Ademar de

Barros era governador de São Paulo. O programa elaborado pelo Itamaraty previa uma visita ao Estado. Senghor, conhecido por sua cultura, falava diversas línguas, inclusive o português, ficou bem à vontade no Brasil.

Quando o chefe do cerimonial do Palácio dos Bandeirantes anunciou a presença do visitante, Ademar gritou lá de dentro:

– Manda o crioulo entrar.

Senghor ouviu, mas fingiu que ignorava o português e cumprimentou Ademar em francês. Ademar, que também falava varias línguas, continuou com suas irreverências, conversando em francês com o presidente e entremeando a conversa com frases em português:

– Estou maluco para ver as canelas desse crioulo. Se forem finas e de calcanhar alto, ele é bom de enxada, conforme dizia meu avô na fazenda.

Ademar levou-o a visitar a cidade, a Assembleia, o Ibirapuera, os cartões de visita. No dia seguinte, foi até o aeroporto de Congonhas, de onde Senghor seguiu para Brasília. Depois, Ademar disse aos jornalistas:

– Vejam só. Não sei o que esse pretinho veio fazer aqui. Comprar o quê? Assinar o quê? Nem sei onde fica o Senegal.

Senghor vingou-se.Contou tudo no livro que escreveu sobre o Brasil.

*Por Sebastião Nery

Bancos já podem receber boletos vencidos com valor acima de R$ 100, diz Febraban

Os boletos com valor a partir de R$ 100, mesmo vencidos, poderão ser pagos em qualquer banco. A medida entrou em vigor no último sábado (13). A medida faz parte da nova plataforma de cobrança da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que começou a ser implementada em julho do ano passado. Para serem aceitos pela rede bancária, em qualquer canal de atendimento, os dados do boleto precisam estar registrados na plataforma. Segundo a Febraban, os clientes que tiverem boletos não registrados na Nova Plataforma, rejeitados pelos bancos, devem procurar o beneficiário, que é o emissor do boleto, para quitar o débito diretamente. O novo sistema permite o pagamento em qualquer banco, independentemente do canal de atendimento usado pelo consumidor, inclusive após o vencimento, sem risco de erros nos cálculos de multas e encargos. Além disso, segundo a Febraban, o sistema traz mais segurança para a compensação de boletos, identificando tentativas de fraude, e evita o pagamento, por engano, de algum boleto já pago. As mudanças estão sendo feitas de forma escalonada, tendo sido iniciadas com a permissão para quitação de boletos acima de R$ 50 mil. Entretanto, em junho deste ano, após dificuldades de clientes para pagar boletos, a Febraban alterou o cronograma. A previsão inicial era que a partir de 21 de julho deste ano fossem incluídos os boletos com valores a partir de R$ 0,01. A expectativa era de que em 22 de setembro o processo tivesse sido concluído, com a inclusão dos boletos de cartão de crédito e de doações, entre outros. Pelo novo cronograma, os boletos a partir de R$ 0,01 serão incluídos a partir do próximo dia 27 e os boletos de cartões de crédito, doações, entre outros, no dia 10 de novembro de 2018. Segundo a Febraban, apesar de o sistema passar a processar documentos de menor valor, com volume maior, os bancos não preveem dificuldade na realização dos pagamentos, com base nos testes feitos nas fases anteriores. Com a inclusão e processamento desses boletos no sistema, a Nova Plataforma terá incorporado cerca de 3 bilhões de documentos – aproximadamente 75% do total emitido anualmente no país. Nas próximas fases, serão incorporados 1 bilhão de boletos de pagamento. A Febraban lembra que a nova plataforma é resultado de uma exigência do Banco Central, com incorporação de dados obrigatórios, como CPF ou CNPJ do emissor, data de vencimento, valor, além do nome e número do CPF ou CNPJ do pagador.

Jaguaquara: Homem é condenado a 27 anos de prisão por matar ex-mulher a pedrada

José Carlos Santos de Jesus é condenado. Foto: Blog Marcos Frahm

Foi julgado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Jaguaquara, nesta quinta-feira (18), um homem acusado de ter matado a ex-companheira a pedrada, cujo crime ocorreu na casa da vítima, no Loteamento Jatobá, em (09/02/18) –  relembre. Na ocasião, conforme registro da Delegacia Territorial de Jaguaquara, José Carlos Santos de Jesus, de 43 anos, havia chegado de Goiás e teria invadido a casa de Verônica Teófilo da Silva, de 37 anos, com quem ele teve três filhos: uma adolescente de 17 anos, uma menina de 7 e um menino de 8 anos e teria entrado em discussão com a sua ex-mulher, que foi atingida com uma pedra e não resistiu aos ferimentos, indo a óbito no local. O acusado após deixar o local do crime fugiu na garupa de uma mototáxi e resolveu procurar a Polícia Militar para se entregar, tendo confessado a autoria do crime, sob alegação de que, na casa de Verônica, havia um homem e que, ambos, a ex-companheira e um terceiro envolvido, que não foi encontrado pela polícia, teriam tentando lhe agredir durante a discussão – relembre. José Carlos, que é pai 11 filhos, estava detido no Conjunto Penal de Jequié e foi levado a Júri Popular nesta quinta, sendo condenado a 27 anos de prisão em regime fechado, pela morte de Verônica. Atuou na acusação a promotora Verena Aguiar Silveira Dunham, na defesa o advogado Nilton de Senna Oliveira e a juíza Andrea Padilha Sodré Leal Palmarella presidiu a sessão de julgamento, que foi encerrada às 17h no plenário da Câmara Municipal de Jaguaquara. Familiares da vítima, que acompanharam o julgamento, comemoram a condenação vestindo camisas com a imagem da mulher em forma de homenagem a Verônica.