A desembargadora Ilona Reis e outros três réus na Operação Faroeste tiveram a liberdade concedida. Além de Ilona, Geciane Souza Maturino, Márcio Duarte e Antônio Roque tiveram o alvará de soltura emitido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), através do relator do caso, o ministro Og Fernandes, nesta quarta-feira (30), por conta do encerramentoda oitiva das testemunhas.
O ministro revogou a prisão preventiva e decretou outras cautelares, como uso de tornozeleira para os réus. Além disso eles ficam proibidos de se comunicar, por qualquer meio com os outros acusados ou com funcionários, servidores ou terceirizados do TJ-BA e a proibição de ausentar-se da comarca de sua residência. A defesa dos reus já estão com alvará de solturas e virão para Salvador ainda nesta quarta´-feira (30).
Os réus Geciane, Roque e Márcio foram presos na primeira fase da faroeste, em novembro de 2019. Já Ilona Reis foi presa em uma tentativa de fuga em dezembro de 2020, na última fase da Operação Faroeste. Geciane teve o pedido atendido, porém, ela ainda tem um mandado de prisão em aberto. Isso porque ela é investigada na Operação Immobilis e a justiça baiana decretou a prisão dela por fraude imobiliária.
Segundo o site Bahia Notícias, informações obtidas pelo portal sinalizam que as desembargadoras estavam ”sofrendo muito” durante o período de reclusão.
Maria do Socorro também consegue alvará
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes, expediu nesta quarta-feira (30) alvará de soltura para a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A magistrada deve utilizar tornozeleira eletrônica e está impedida de acessar as dependências do TJ-BA.
Além disso, a desembargadora fica proibida de entrar em contato com os outros acusados da ação penal ou com funcionários, servidores ou terceirizados do TJ, além de estar proibida de ausentar-se da comarca de sua residência.