No último dia de 2014, o Diário Oficial do Estado trouxe uma resolução do presidente da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), que acrescenta mais um vice-presidente à Mesa Diretora da Casa – e cria uma despesa de cerca de R$ 80 mil por mês. Segundo a publicação, “a Quarta Vice-Presidência fará jus a estrutura de gabinete e pessoal, bem assim a Dotação para Despesa de Gabinete – DDG, idênticas à terceira vice-presidência; as despesas decorrentes da resolução correrão à conta das dotações consignadas ao Orçamento da Assembleia Legislativa”. Nilo declarou, em entrevista ao Bahia Notícias, que pretendia aumentar o quadro da Mesa Diretora há anos. “A mesa é par [oito membros, sendo o presidente, três vices e quatro secretários] e por conta disso eu não podia votar para não dar empate. Sendo ímpar, eu posso ser o voto de minerva”, afirmou. De acordo com o presidente da Casa, a criação de mais uma vice-presidência, no entanto, não terá impacto no orçamento do legislativo estadual, pois uma das comissões permanentes será extinta. “Ainda não sei qual vai ser, só depois da eleição para a presidência e de discussão com os partidos”, adiantou Nilo. Apesar de ainda ter que concorrer à eleição para se manter na presidência da AL-BA, o deputado já prometeu que o cargo deve ficar com o PT, caso o partido tenha interesse. A formação da Mesa para o próximo biênio, caso o pedetista seja reconduzido para o quinto mandato consecutivo, também está encaminhada – a primeira vice-presidência será de Adolfo Menezes, do PSD, a oposição deve ficar com a segunda vice-presidência e a primeira secretaria; o PP terá a segunda secretaria, o PCdoB a terceira vice-presidência e os demais cargos estão prometidos ao outros blocos da oposição. Nota do Bahia Notícias