A justificativa apresentada ao Ministério Público do Rio pelo ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, na quinta-feira (28), contradiz normas da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para contratações de servidores. No documento protocolado por sua defesa, Queiroz alegou que os depósitos feitos por funcionários do gabinete de Flávio em sua conta seriam uma forma de aumentar uma rede de colaboradores informais do então deputado. No entanto, a Alerj informou em nota que não é permitida a contratação de nenhum funcionário sem sua nomeação, que deve ser publicada no Diário Oficial do Legislativo. A Assembleia afirmou também que, para qualquer nomeação em gabinete, é exigida a apresentação de documentos para formalização do vínculo. “Estas nomeações são solicitadas pelos deputados e publicadas no Diário Oficial pela Mesa Diretora”, informou. Cada parlamentar da Alerj tem direito a 20 cargos em seu gabinete, que podem ser desmembrados, de forma oficial, em até 40 postos de menor remuneração.