O conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Mario Negromonte, voltou a negar envolvimento em esquema de corrupção como insinuou o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, durante depoimento à Polícia Federal. Os nomes citados dentro do processo de delação premiada foram divulgados pela revista Veja deste final de semana. “Não existe nada. Não têm provas. São ilações. A própria Veja diz que o depoimento é criptografado, guardado em cofre para que não haja vazamento”, assinalou Negromonte em entrevista a Zé Eduardo, na Rádio Metrópole.
Para Negromonte, o nome dele surge porque pode ter contrariado interesses quando foi “líder do partido quatro vezes e ministro das Cidades”. Segundo ele, “a imprensa não pode denunciar, prendar e matar. No país tem Justiça. Só pode denunciar se tiver prova”. Negromonte não nega que já tivesse encontrado com Paulo Roberto Costa. Entretanto, ressalta que esteve na companhia de outras pessoas. “Quando estive com ele outras pessoas também estavam presentes e nada foi falado sobre dinheiro”, disse. Atual conselheiro do TCM – indicado pelo governador Jaques Wagner, Negromonte ainda não se posicionou se vai acionar o ex-diretor da estatal ou a Veja na Justiça. “Vamos aguardar. O ministro Teori Zavascki vai analisar se as denuncias tem comprovação”. Sobre o deputado federal Luiz Argôlo (SDD) ter sido apresentado ao doleiro Alberto Youssef por Negromonte, o ex-deputado federal negou. “Ele citou o meu nome para amenizar a situação dele. Conheci no jantar na casa de José Janene (à época líder do partido na Câmara)”. Nota do Bocão News