Preso há quase cinco meses, o ex-deputado federal Luiz Argolo (sem partido) não deve fazer delação premiada. Argolo é acusado de ter negócios com o doleiro Alberto Youssef. Ele foi denunciado pelo Ministério Público federal pela prática de 10 atos de corrupção e 93 de peculato. O procurador Paulo Galvão afirmou que Argolo era uma espécie de sócio de Youssef e seus ”negócios ilícitos e a ter favorecimentos nos repasses do PP”. Segundo a defesa de Argolo, o advogado Pedro Scavuzzi, não haverá delação porque não existe nenhuma ligação do ex-deputado com esquema de corrupção na Petrobras. ”O que há são negócios particulares com Alberto Youssef”, disse ao Bocão News. Sem querer taxar a prisão de Argolo como irregular, Scavuzzi disse apenas achá-la ”desnecessária”. Segundo ele, um habeas corpus com pedido de soltura do ex-parlamentar está em tramitação no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Argolo foi preso na 11ª etapa da Operação Lava Jato.