O Governo do Estado da Bahia investiu mais de R$ 1,3 bilhão nas quatro universidades estaduais, em 2018. O número é 137% maior que o total investido em 2007, primeiro ano da gestão do então governador Jaques Wagner. ”Em 2019, vamos confirmar essa tendência de crescimento anual do orçamento na Educação Superior. Não há contingenciamento no orçamento, muito pelo contrário. O volume de recursos executados pelas universidades certamente vai superar 2018”, afirmou o secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues.
Mesmo diante do cenário de crise nacional, Jerônimo falou sobre a responsabilidade do Governo do Estado e os esforços empreendidos para honrar os compromissos fiscais. ”O governador Rui Costa tem tratado o dinheiro público com a responsabilidade que o povo exige. As contas continuam equilibradas e os servidores têm recebido seus salários rigorosamente em dia, ou seja, a Bahia tem sido referência em gestão no país”, acrescentou o secretário.
Jerônimo lembrou que a Bahia é hoje um dos três estados do país que mais investem em Educação Superior, sendo uma referência em investimentos em programas e políticas para a juventude. Só para este ano, o Governo do Estado já assegurou 58 milhões de reais em programas como o Mais Futuro, Partiu Estágio e o Universidade para Todos. ”Além destes programas, temos, ainda, o Primeiro Emprego e o Mais Estudo. Todas são políticas para a juventude em curso na Bahia, que demonstram uma ação bem diferente do Governo Federal que vem cortando bolsas de iniciação científica dos estudantes das federais, sem falar que o projeto de lei orçamentária anual 2020 tem redução drástica de orçamento para a permanência estudantil”, enfatizou Jerônimo.
O secretário lamentou as declarações do ministro da Educação nas redes sociais. ”Ao invés de espalhar fake news, ele deveria usar seu tempo para trabalhar pela Educação, coisa que ainda não fez desde que assumiu o cargo”, afirmou, ao criticar a postura da oposição. ”Na Bahia, a oposição se vale de uma estratégia contaminada pela falta de atitude e desconexo com o tema. Até me anima ver pessoas que nunca dialogaram com as universidades, quererem se apropriar de um contexto que historicamente não se importaram”.