Os prefeitos baianos que desembarcam em Brasília nesta segunda-feira (25/5), reclamam da burocracia no repasse de recursos emergenciais por conta das chuvas ou da seca, relatam que verbas destinadas à saúde e educação são insuficientes para suprir a demanda e temem que os efeitos da desaceleração econômica do país reduzam ainda mais os repasses ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Essa é a décima vez que o prefeito de Mutuípe, HÁ 92 Km de Jaguaquara, no Vale do Jiquiriçá, Luís Carlos Cardoso – Carlinhos (PT), vai à Marcha a Brasília reivindicar mais autonomia para os municípios. ”Nesse movimento, espero que tenhamos um entendimento sobre a desvinculação dos recursos federais do índice de pessoal”. Para Carlinhos, as obrigações com pagamento de piso do magistério, contratações para SAMU, CRAS, Bolsa Família e mais uma centena de programas federais tem inflado as despesas das prefeituras com folha de pessoal. A primeira agenda desta segunda ocorrerá às 14 horas na Câmara de Deputados, onde prefeitos acompanharão a reunião da Comissão Especial da Reforma Política. Lá os gestores pretendem pressionaram os parlamentares com vistas a tornar o sistema político eleitoral mais ágil e menos oneroso, com a unificação das eleições, para evitar, por exemplo, a suspensão de convênios e licitações duas vezes a cada quatro anos, além de incluir a corrupção passiva como crime eleitoral, punindo corruptores.