O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, 79, morreu nesta quinta-feira (20) no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado desde a última terça-feira (18) devido à piora de uma doença crônica no pulmão. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do hospital, que não informou a causa da morte. Thomaz Bastos, que atualmente defendia a Camargo Corrêa e a Odebrecht na Lava Jato, era considerado um dos principais advogados criminalistas do país, tendo participado em cerca de 700 processos. Foi presidente da OAB-SP entre 1983 e 1985 e do Conselho Federal da OAB (1987 a 1989) antes de virar ministro da Justiça (2003 a 2007) no governo Lula. Como ministro, Bastos ficou conhecido por atribuir mais rigor à atuação da Polícia Federal. Fora do governo, voltou a advogar. “Ministro da Justiça foi um episódio extremamente importante na minha vida. Foi onde eu acho que fiz um trabalho muito fundante no Brasil”, disse ao site UOL em 2012. Alguns dos atos que marcaram a passagem de Thomaz Bastos no ministério foram a reforma do Poder Judiciário e a aprovação do Estatuto do Desarmamento, em 2003. Nota do UOL