O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi acusado de utilizar cotas de passagens da Corte para um compromisso pessoal no ano passado. Reportagem divulgada hoje no jornal Valor Econômico aponta que o magistrado teria utilizado a verba para se deslocar de avião a um compromisso pessoal, o casamento da enteada dele, a advogada Maria Carolina Feitosa. A viagem teria ocorrido no dia 21 de outubro de 2017, para Fortaleza (CE). Feitosa é sobrinha do 1º suplente do senador Tasso Jereissati (PSDB), o empresário Chiquinho Feitosa (DEM). Ainda de acordo com a reportagem, ”não há lei ou mesmo norma do regimento interno do Supremo que obrigue os ministros a justificarem a natureza das viagens pagas com dinheiro público”. O auxílio-viagem é disponível para todos os 11 ministros do STF e é apenas uma das vantagem a que têm direito os membros da Suprema Corte.