O jornal português Público foi um dos primeiros veículos internacionais a destacar a prisão de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados do Brasil. O diário diz que Eduardo Cunha foi preso nesta quarta-feira (19) em Brasília, depois de ser procurado em sua residência no Rio de Janeiro. O espanhol El País ressalta que ele é membro do PMDB, mesmo partido do atual presidente Michel Temer. El País acrescenta que Cunha, que há algumas semanas foi destituído de seu cargo e nesta quarta-feira (19) foi preso por ordem do juiz Sergio Moro, que está investigando seu suposto envolvimento na rede de corrupção que operava na Petrobras. Suspeita-se que ele tenha recebido cerca de cinco milhões de dólares em operações ilegais. O The Guardian declama em sua manchete que o político brasileiro que conduziu o impeachment de Dilma Rousseff foi preso por corrupção. O jornal britânico diz que Eduardo Cunha, ex-presidente da câmara que foi cassado do cargo em setembro está sendo investigado por recebimento de propina para liberar recursos da Caixa Econômica Federal, entre outros crimes. O Guardian acrescenta que o político comparado por alguns a Frank Underwood de House of Cards, também é acusado de receber até 116.5 milhões de reais (US $ 37 milhões) em subornos com o esquema chamado lava-jato. O jornal norte-americano The Wall Street Journal diz em sua reportagem sobre a prisão de Eduardo Cunha que o político é acusado de envolvimento no maior escândalo de corrupção da história do país e obstrução da justiça na tentativa de atrapalhar as investigações da lava-jato. O Journal lembra que o ex-deputado foi responsável por orquestrar o impeachment da então presidente Dilma Rousseff do Partido dos Trabalhadores. Cunha também é acusado de receber propina e ter contas no exterior sem declarar. Leia na íntegra