Nesta sexta-feira (4), o prefeito de Salvador Bruno Reis (DEM) revelou que dois dos seus três filhos em idade vacinal ainda não receberam o imunizante contra a Covid-19 por conta da mãe das crianças, que é médica, mas se posiciona contra a imunização.
Ex-mulher do gestor municipal, o oftalmologista Soraya Santos compartilha no Instagram uma série de postagens defendendo medicamentos comprovadamente ineficientes contra a Covid-19, como a hidroxicloroquina. Apesar das 90 semanas da série de stories, a sua opinião é evidenciada como destaque em seu perfil até o presente momento.
A médica chegou a publicar um vídeo em que critica a vacinação contra a Covid-19. ”Essas injeções. Que é um experimento, queiram ou não, é um experimento. Todos nós estamos sendo experimentados”, disse ela, apontando que as vacinas não previnem a doença. Vale lembrar que o objetivo das vacinas é evitar casos graves e mortes da Covid-19.
”Liberdade é ter poder de escolha. Se você não tem poder de escolha, você é escravo. Plantaram em você o medo. A semente do medo. Sabe que medo? Que você precisa se expor a isso para proteger outras pessoas. Como você vai proteger alguém se você continua transmitindo e pegando?”, acrescentou.
Em outro momento, a médica comparou a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes públicos ao Apartheid (lei imposta para segregar os brancos de pessoas de outras raças e etnias). ”Se você aceita entrar e frequentar local que exige esse absurdo, você tá dizendo amém pra algo errado. O que é certo é certo. Mesmo que ninguém esteja fazendo. No apartheid foi assim. Se você é branco e entra em um local onde negro não pode entrar, você está sendo conivente”, falou.
Bruno Reis alegou que tenta convencer a médica a vacinas os seus filhos, mas que não conseguir restará apenas ”respeitar a decisão”. Eu venho manifestando a minha opinião favorável que é o que me cabe fazer neste momento, caso não a convença, me cabe respeitar”, falou o prefeito.
Desde o último sábado, 29, os pais e responsáveis de Salvador não precisam mais entregar uma autorização assinada, desde que um dos pais estejam presente. A exigência foi retirada após alinhamento entre a prefeitura e o Ministério Público da Bahia (MP-BA). Com informações do A Tarde