A família de uma médica cardiologista Jaqueline Colodetti, que desapareceu no Espírito Santo no dia 3 de abril, recebeu uma nova pista sobre o paradeiro dela. Os familiares conversaram, no sábado (14), com pessoas que teriam visto da médica em Jaguaquara, no Vale do Jiquiriçá. Até então, a última notícia era de que Jaqueline havia pegado carona com um caminhoneiro de Planalto até Poções, no dia 6 de abril. Segundo ele, a médica estava com fome e confusa. A cardiologista sumiu quando voltava de Santa Leopoldina, onde trabalha, para Cariacica, onde mora. Ela tem 50 anos e é mãe de três filhos. A família acredita que Jaqueline possa ter sofrido um apagão e registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Pessoas Desaparecidas (DPD). A Polícia Civil do Espírito Santo investiga o caso. A sobrinha da médica Raiza Colodetti disse que mais de cinco pessoas confirmaram terem visto alguém com as características da médica em Jaguaquara, por isso a família acredita que o fato ocorreu. Familiares que estão em Jaguaquara e conversaram pessoalmente com os moradores. A médica estaria com roupas diferentes, cabelo preso e boné. Não há, no entanto, nenhuma prova de que era realmente Jaqueline.
Depois dessa nova pista, os parentes deixaram as pessoas de Jaguaquara avisadas e começaram a visitar os municípios vizinhos. Os familiares que estão na Bahia avaliam se continuam as buscas ou voltam para o Espírito Santo. ”De novo a informação chegou tarde, depois que ela já tinha ido embora. A gente está mapeando as cidades em volta para conseguir alguma informação”, disse Raíza. A médica saiu de casa, na Grande Vitória, às 8h30 do dia 3 de abril. Imagens de segurança da garagem do prédio onde ela mora mostram a cardiologista saindo para trabalhar. A família começou as buscas e encontrou o carro da médica fechado, com todos os pertences dentro, em uma estrada próximo à ponte do Rio Jucu, entre Viana e Domingos Martins, no Espírito Santo. Moradores de um sítio da região viram a médica dentro do carro estacionado. Dois moradores contaram que ela ficou parada dentro do carro por cerca de duas horas.