Márcia Freire celebra 40 anos de Axé Music e exalta retorno ao Farol da Barra no Pôr do Som na capital baiana

Márcia Freire é uma das vozes do axé. Foto: Thiago Tolentino / Bahia Notícias

Convidada especial para o evento Pôr do Som da Bahia, que celebra 25 anos nesta quarta-feira (1º), no Farol da Barra, em Salvador, Márcia Freire compartilhou sua emoção ao participar do projeto liderado por Daniela Mercury e refletiu sobre a trajetória do Axé Music, que também comemora quatro décadas de história.

Em conversa com a imprensa antes do show, Márcia revelou que precisou reorganizar sua agenda para estar presente no evento. A cantora destacou o valor do evento para a cultura baiana. ”Isso aqui é o respeito do público pela sua cultura, pelos seus artistas. É bom, é muito bom que as pessoas valorizem, respeitem. E eu sei que o povo faz isso muito bem, e Daniela sabe fazer isso muito bem: respeitar todos nós, colocar todos nós juntos. O povo faz um espetáculo, é lindo demais”, afirmou.

Em resposta ao Bahia Notícias, Márcia também falou sobre o significado do retorno do evento ao Farol da Barra. ”O Farol já tem aquele lugar mágico. Tem também, desde o Carnaval, que a gente faz aqui. Eu fiz com a Daniela Mercury, mas na época do Comércio. Aqui é a primeira vez com ela. Mas o importante é estar presente. O lugar, lógico, tem uma magia, tem uma memória afetiva. Esse lugar que é a Barra tem uma memória. Mas o importante é o movimento, é o povo vindo, é a música, são os artistas da terra”.

Sobre seus projetos futuros, Márcia revelou estar envolvida em diversas iniciativas. ”Estou com um projeto novo, estou fazendo Pelourinho, com ensaios todo mês, desde outubro. Também estou com o Maria Bonita, que vai voltar no São João. Estava em Recife, gravando músicas, tem memórias afetivas, e estou com sons nas plataformas digitais. A gente não para o tempo inteiro”.

Ao refletir sobre os 40 anos do Axé Music, Márcia enfatizou a riqueza e a diversidade do gênero. A artista também destacou o papel das novas gerações em perpetuar o movimento. ”Tem uma geração nova, chamada geração Z, que também curte. É algo que passa de mãe para filho, de pai para filho. Hoje temos exemplos como os Filhos de Jorge e outros que estão chegando. Essa música, essa cultura baiana, continua viva”.  Com informações do site Bahia Notícias