Lembrando que o município de Manoel Vitorino vem enfrentando sérios desafios no abastecimento de água devido à irregularidade das chuvas e à escassez de fontes hídricas superficiais, o deputado municipalista Hassan (PP) solicitou ao governador Jerônimo Rodrigues, à secretária de Infraestrutura Hídrica e Saneamento, Larissa Gomes Moraes, e ao diretor-presidente da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb) Jayme Vieira Lima Filho a perfuração de poços artesianos. ”Essa condição adversa é preocupante, não só com relação ao consumo humano, mas também por impactar na economia da região, que tem na agricultura e na pecuária suas principais vocações”, alerta o parlamentar.
Justificando sua indicação, protocolada na Assembleia Legislativa, o deputado analisa que ”a insegurança hídrica compromete o acesso da população a um recurso tão essencial quanto a água, afeta diretamente a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida”. Ele destaca que ”essa problemática é intensificada pelas secas sazonais que ocorrem na região, evidenciando a necessidade urgente de soluções sustentáveis e eficazes”.
Para o parlamentar, a implantação de poços artesianos no município de Manoel Vitorino se justifica não apenas pela necessidade de suprimento de água potável para consumo humano, mas também pelo impacto positivo que terá na economia local. ”A agricultura e a pecuária, principais atividades econômicas da região, dependem criticamente de fornecimento regular e confiável de água. A escassez hídrica limita a produção agropecuária, afetando a renda das famílias, a cadeia produtiva da região e a economia do município como um todo”, aponta o deputado.
Hassan frisa que além dos aspectos econômicos e de saúde, é importante destacar que a infraestrutura hídrica adequada é fundamental para o desenvolvimento educacional e social do município. ”Escolas e instituições públicas enfrentam dificuldades operacionais devido à falta de água, o que impacta negativamente o ambiente de aprendizagem”. Além disso, a falta de água potável adequada contribui para a propagação de doenças de veiculação hídrica, colocando em risco a saúde da população e, especialmente, das camadas mais vulneráveis, como crianças e idosos.
