Manifestantes promovem atos pró-Bolsonaro na gestão da Covid e contra governadores pelo país

Manifestação ocorreu nos grandes centros. Foto: Reprodução/Twitter

Manifestantes promoveram neste domingo (14) atos em capitais pelo país em protesto contra governadores e em apoio ao presidente Jair Bolsonaro na gestão da pandemia da Covid-19.

Eles são contra medidas mais duras de isolamento social, usadas para tentar frear a aceleração da pandemia.

Vídeos nas redes sociais mostram carreatas e reuniões, algumas com aglomeração, em que os manifestantes usaram cores da bandeira nacional e, em muitos casos, foram vistos sem máscaras —item importante para evitar a disseminação do coronavírus, conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde).

A manifestação em São Paulo ocorreu na região da Assembleia Legislativa e foi até a avenida Paulista, com gritos contra o governador João Doria (PSDB), inimigo político de Jair Bolsonaro.

O Rio de Janeiro teve reunião de bolsonaristas em Copacabana, também com cores da bandeira nacional e muitos manifestantes não usando máscara, ou usando de forma incorreta.

No Distrito Federal, centenas de apoiadores de Bolsonaro realizaram carreata na Esplanada dos Ministérios com cobranças aos governadores que têm determinado medidas mais duras de isolamento social em meio ao recrudescimento da pandemia da Covid-19 no país.

Os manifestantes também repetem críticas a ministros do Supremo Tribunal Federal e foi visto cartaz pedindo ”intervenção militar”, o que é inconstitucional. A carreata bolsonarista se concentrou no Museu Nacional às 10h e partiu em direção ao Congresso Nacional.

Outro alvo nos atos deste domingo foi o ex-presidente Lula (PT), que recuperou seus direitos políticos na última semana devido a decisão do Supremo.

A Polícia Militar do DF impediu que um carro de som estacionasse em frente ao Parlamento, para evitar aglomerações. Embora algumas poucas pessoas estivessem sem máscaras, os organizadores do movimento por diversas vezes orientaram os manifestantes a usarem o equipamento de proteção.

UOL/Folhapress