O ministro da Saúde, Ricardo Barros, confirmou nesta quinta-feira que será um dos ministros que deixarão o governo do presidente Michel Temer (PMDB) para disputar as eleições deste ano. Em coletiva de imprensa para anunciar a execução orçamentária da pasta em 2017, Barros disse que ficará no cargo até o dia 7 de abril, prazo para desincompatibilização de candidatos que ocupem cargos públicos. Ele deve disputar a reeleição a deputado federal pelo Paraná. Além do ministro da Saúde, outros integrantes do primeiro escalão do governo Temer deixarão os cargos para disputar o pleito. Treze ministros, incluindo Ricardo Barros, têm mandatos de deputado federal e, caso não disputem as eleições ou não sejam reeleitos, perderão o foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF). O mandato do chanceler Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) como senador por São Paulo termina neste ano e ele já declarou ser candidato à reeleição. Outro que pode deixar o cargo até abril para concorrer é o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD). Em novembro, ele declarou a Veja que é ”presidenciável”.