O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou pela primeira vez, publicamente, as revelações da Polícia Federal (PF) sobre o plano arquitetado por militares para dar um golpe de estado em 2022, que envolvia assassinar, por tiro ou veneno, a chapa vencedora do pleito daquele ano e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
”Eu sou um cara que tenho que agradecer agora, muito mais, porque eu tô vivo. A tentativa de envenenar eu e Alckmin não deu certo, nós estamos aqui”, afirmou o presidente, durante um evento no Palácio do Planalto para divulgar planos do governo federal para a concessão de rodovias ao setor privado.
Em seguida, o presidente passou a tratar do tema do evento, mas voltou a citar o plano de envenenamento, afirmando que ele não quer ”perseguir ninguém”. ”E eu não quero envenenar ninguém. A única coisa que eu quero é, quando terminar meu mandato, que a gente desmoralize, com números, aqueles que governaram antes de nós”.
Lula explicou que, ao final de seu mandato, em 2026, o que ele quer, na verdade, é ”medir com números quem fez mais escolas, cuidou mais dos pobres, fez estradas e pontes, e mais pagou salário mínimo”. Com informações do Bahia Notícias