Luiz Argôlo será julgado em 45 sessões, diz procurador da Câmara, Cláudio Cajado

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Cajado (DEM) avalia como ”difícil” a situação do colega Luiz Argôlo

O deputado federal Cláudio Cajado (DEM), procurador da Câmara, afirmou que o Conselho de Ética da Casa precisa que levantar as provas para punir ou não, com a cassação, o deputado baiano Luiz Argôlo (SDD), acusado de envolvimento com o doleiro preso Alberto Youssef, pivô de uma operação da Polícia Federal que desmontou um esquema milionário de lavagem de dinheiro.  A decisão do colegiado tem de ser referendada, ainda, pelo plenário, que pode ou não cassar o mandato do congressista. Segundo o procurador, na defesa, Argôlo não se manifestou e queria postergar o prazo para fazer as considerações. Cláudio Cajado aposta que Luiz está em silêncio porque acredita que irá provar sua inocência e explicou que o prazo para uma decisão do Conselho de Ética é de 45 sessões. Na avaliação de Cajado, a situação vivenciada por Argôlo implicaria sua reeleição – ele acha que uma possível candidatura este ano seria difícil. “A sociedade e o parlamento devem chegar a uma decisão antes disso. O Solidariedade irá ou não afastá-lo do partido? Se expulsar, ele não tem como ser candidato”, ponderou o procurador da Câmara dos Deputados. Já o líder do Partido Solidariedade na Bahia, deputado Marcos Medrado, assegura que o diretório só vai tomar uma atitude após o parecer do Conselho de Ética. Luiz Argôlo ainda é acusado de quebra de decoro parlamentar.