Quando surge uma divergência que envolve o deputado Marcelo Nilo (PDT) sempre o adversário joga na discussão a divulgação da lista dos nomeados pelo Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). Contratos estes que viraram peça de ameaça à tranquilidade do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia e são apontados pelo Ministério Público Estadual (MPE) como um problema que precisa ser resolvido o quanto antes com a convocação dos concursados. Até o momento, algumas contratações permanecem irregulares e uma Ação Civil Pública já classificou como imoral manter os Redas, após a realização do concurso do ano passado. Há cobrança de vários lados, mas, na Casa quase nenhum deputado fala abertamente sobre o assunto. O líder do governo no Parlamento, deputado Zé Neto (PT), está entre aqueles que desconversam quando questionado sobre as decisões administrativas. Em conversa com a Tribuna, Neto disse que esse assunto nunca foi tratado com ele diretamente. “É uma questão que não me envolvo. Isso é muito mais referente à relação do presidente da Assembleia e dos deputados membros da Mesa Diretora”, afirmou. Da mesma forma reagiu a maioria daqueles procurados pela reportagem. Nos bastidores, rumores dão conta que cerca de 80% são de servidores vinculados aos meios de comunicação e ao serviço de Saúde da Casa que não são concursados, mas muitos dos nomes ainda não são divulgados. O certo é que, volta e meia, o assunto entra em cena novamente. A exigência da lista do Reda da Assembleia, que ainda não apareceu completa, já gerou contendas históricas. Uma das mais conhecidas foi entre o radialista Mário Kértesz e Nilo. O grupo Metrópole fez uma campanha pesada pedindo ao pedetista a lista das funções, inclusive com ingresso de pedido formal. Leia mais na Tribuna da Bahia.